O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na tarde deste sábado que está trabalhando neste fim de semana para ampliar a vacinação contra a covid-19 e que firmou o compromisso de a partir de abril imunizar cerca de um milhão de brasileiros por dia.
“Essa meta já está próxima de ser atingida, nesta sexta [26], ontem, nós vacinamos mais de 800 mil brasileiros. Isso mostra a força do programa nacional de imunização”, disse.
Em postura destoante do presidente, Queiroga defendeu a importância do uso de máscara e do distanciamento social. “Se todos usassem máscaras, o efeito seria semelhante ao de vacinar a população do nosso país”, enfatizou.
Com a proximidade do feriado da Páscoa, o ministro reforçou o pedido para que as pessoas não se aglomerem e fiquem em casa. “Faça a sua reflexão cristã em casa”, pediu.
“Não é com lei obrigando as pessoas a usar máscaras e multando as pessoas na rua que vamos resolver esse problema. É uma questão de conscientização, cada um tem que saber o seu papel e ajudar as autoridades municipais, estaduais e federais a por fim nesta pandemia”, disse.
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Nesta semana a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom)divulgou em suas redes sociais vídeo acusando a imprensa de divulgar notícias falsas sobre a posição do governo federal com relação às vacinas contra a covid-19.
No vídeo, a Secom aponta a matéria “Governo adota discurso antivacina e diz que imunização não é obrigatória”, do Congresso em Foco, como mentirosa. Porém, declarações do próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, mostram o contrário, como revela o vídeo abaixo:
Remédios ineficazes
Desde o início da pandemia, Bolsonaro defende o uso de medicamentos ineficazes contra a covid-19. O próprio Ministério da Saúde, durante a gestão do antecessor de Queiroga, Eduardo Pazuello, lançou um aplicativo que receitava o chamado “kit covid” até mesmo para sintomas de ressaca. Após uma enxurrada de críticas, inclusive de autoridades de saúde, a ferramenta foi desativada.
Discordâncias entre o presidente da República e ministros da Saúde sobre o uso de remédios como a cloroquina motivaram até mesmo o pedido de demissão de Nelson Teich do comando da pasta, já em meio à pandemia. Pazuello assumiu o ministério justamente com o propósito de seguir a “cartilha” de Bolsonaro.
Em breve entrevista após ser escolhido para assumir o ministério, Queiroga afirmou que dará continuidade ao trabalho que vem sido exercido: “A política é do governo Bolsonaro, a política não é do ministro da Saúde”. Por enquanto, o cardiologista tem evitado manifestar claramente sua posição sobre o uso de medicamentos ineficazes contra a covid-19 e tem insistido em adotar orientações científicas.
Nesta sexta-feira (26), Queiroga recebeu no ministério o presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Luiz de Britto Ribeiro. A autarquia vem sendo criticada por não condenar o uso e a prescrição de medicamentos ineficazes contra a covid-19.
Na última terça (23), a Associação Médica Brasileira (AMB) foi taxativa ao pedir, em boletim, o banimento do chamado “kit covid”. No documento, os médicos pedem uma coordenação nacional no combate à pandemia e cobram ações do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Em vídeo publicado pelo ministro no Instagram, ele afirmou que a reunião com o presidente do CFM, entre outros assuntos, tratou de questões éticas como a autonomia da relação médico-paciente, o sigilo profissional e práticas cientificamente reconhecidas.
No vídeo, feito pelo CFM, o presidente do órgão está ao lado de Queiroga, na sede do ministério, com uma foto de Bolsonaro ao fundo. Ao fim, Mauro Luiz de Britto Ribeiro se dirige à classe médica e afirma: “Nós precisamos defender a nossa autonomia. Nossa autonomia não pode ser ameaçada por ninguém, nem mesmo por algumas autoridades médicas […] Exerça a sua profissão com responsabilidade, use a sua autonomia, em benefício do seu paciente”.
Mauro afirmou que têm o apoio de Queiroga, que finaliza o vídeo afirmando ao presidente do conselho: “A casa é sua”.
Nesta segunda-feira (29), às 9h,está prevista participação do ministro em audiência da comissão especial do Senado dedicada ao combate à pandemia. Mais tarde, Queiroga tem marcada uma videoconferência com o embaixador dos Estados Unidos, Todd Chapman, na qual deve ser discutida a aquisição de vacinas e outros insumos necessários ao Brasil no combate à pandemia.
Se depender da vacina do Bozo será difícil porque a Fiocruz parece o Ministério da Saúde. Lerda, lerda…
O que menos tem na Fiocruz é aliado de Bolsonaro.
Se liga nesse vídeo do YouTube, foram 14 anos disso aqui de baixo:
https://portal.fiocruz.br/en/node/56419
Já assisti esse filme, só mudou o ator, mas o enredo é o mesmo.
Começa “dar uma de médico”, creditar demais a ciência, já era. A caneta azul canta. Só impostor se mantém nesse governo.
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Nesse doutor, se confiar, vai dançar.