O ex-presidente e atual senador Fernando Collor (PTC), em entrevista à Folha de S.Paulo publicada nesta sexta-feira (13), afirmou que o confisco das cadernetas de poupança implementado por seu governo “era uma necessidade absoluta” e que “faria do mesmo jeito” se tivesse que voltar àquele momento.
“Era uma necessidade absoluta. Se voltando àquele momento, faria do mesmo jeito. Tem a questão do próprio impeachment, que é uma coisa interessante”, disse, ao ser questionado se o gesto foi um equívoco.
“O que houve foi um bloqueio do dinheiro que circulava na economia. A inflação estava em 82% ao mês. Havia instrumentos de especulação financeiros danosos, tínhamos que criar um ambiente em que pudéssemos fazer um congelamento de preços, que é algo terrível, uma medida que a gente deve evitar o quanto possível”, disse ele na entrevista.
O senador disse ainda que continuará com a pré-candidatura à presidência da República, mesmo tendo baixíssimo índice de intenção de votos (cerca de 1%) e alta rejeição. “Continuo pré-candidato à Presidência da República. Não cheguei a pensar em nenhum momento em desistir. Continuo nesse trabalho de mostrar que minha pré-candidatura é uma alternativa que achei por bem colocar dentre os quadros dos pré-candidatos que estão postos”, afirmou.
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Perguntado sobre o que pensa sobre a prisão do ex-presidente Lula, Collor disse considerá-la uma “injustiça”. “Foram cometidas injustiças em relação a ele. Eu acho, eu acho, eu acho, eu acho. Injustiças. O processo como um todo. Ele está sendo muito penalizado e isso eu não acho bom, sabe?”, respondeu.
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Quem viveu aquela inflação sabe o inferno que era. As lojas mudavam a tabela de preços diariamente. Eu tinha uma loja e tinha que mudar o preço todo dia. Comprei uma chácara de manhã e quando fui pagar em cartório à tarde o vendedor já quis mudar o preço. Alguma coisa tinha que ser feita senão o Brasil entraria em uma guerra civil. Essa inflação (de 84% e não 82%) foi criada pelo Sarney quando desarranjou toda a negociação da dívida externa só para se reeleger. Como nunca foi um estadista, era apenas um venal covarde, cedeu a quem quisesse aumentos de salários descabidos. Bresser pulou fora e ninguém queria ser ministro da fazenda. Aí o Bresser pediu para um dos seus secretários, o Maílson da Nóbrega, para segurar as pontas até o fim do mandato. Collor entrou como a grande esperança e tinha que fazer alguma coisa urgente ou não conseguiria governar. Mas Collor cutucou parasitas perigosos. Milhares desses parasitas tinham o monopólio de quase tudo. O Brasil era obrigado a consumir muito produto vagabundo, tudo era monopólio. A barrilha, necessária para a fabricação de vidro por ex., tinha um único “dono” no Brasil inteiro. O canalha era trilionário. O monopólio do cimento e alumínio do canalha Ermírio de Moraes era uma vergonha. Collor permitiu a entrada de cimento da Turquia, do Uruguai, etc. Todos esses parasitas ladrões e canalhas ficaram furiosos, se uniram, e financiaram a escória do Congresso conhecida como “anões do orçamento”. Só uma empresa de automóveis deu U$70 milhões de dólares para derrubar o Collor e manter o Brasil como o galinheiro estúpido eterna vítima das raposas espertas.
Este elemento mau causou um GENOCIDIO na época!! minha esposa adoeceu e morreu por causa dele!! UM DIA ELE HÁ DE PAGAR CARO!!
Teria sido um ótimo presidente não fosse a burrice que o derrubou.
Acabou com a reserva de mercado na área de informática que impedia de termos microcomputadores, notebooks; zerou a taxa de importação de carros, forçando as fábricas no Brasil melhorar a qualidade dos nacionais e reduzindo o preço; acabou com a máfia dos banqueiros no SFH que só aceitavam que o mutuário quitasse seu imóvel pagando 50% da dívida e nunca aceitavam a outra opção de liquidarem pela multiplicação do valor da prestação pelo número de meses faltante.
E vamos combinar, não foi a Fiat Elba e nem o Farias que o derrubou. Foi pegar a gostosa da cunhada…
Perdeu a moral ao se unir à ORCRIM!