O PDT apresentou nesta quarta-feira (22), um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. O presidente da sigla, Carlos Lupi, havia anunciado em sua conta do Twitter que o partido iria apresentar o documento. “Diante da irresponsabilidade do presidente em meio à pandemia, estimulando indiretamente a contaminação de milhares de pessoas, e dos seus ataques constantes ao Congresso, Judiciário e à imprensa livre, o PDT entrará ainda hoje com um pedido de impeachment na Câmara”, disse Lupi. O texto também é assinado pelo vice-presidente da legenda, Ciro Gomes.
Segundo o presidente da sigla, o pedido demonstra as ameaças à democracia que Bolsonaro tem feito nos últimos tempos. “O pedido traz diferentes argumentos que expõem as ameaças à democracia feitas pelo atual presidente. Caberá à Câmara dos Deputados analisar e votar ou não o nosso pedido. O papel do PDT é defender a democracia e a saúde do povo brasileiro”, disse em sua publicação no Twitter.
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Um pedido semelhante foi apresentado pelo Psol no dia 18 de março. Junto a este pedido, o partido socialista anexou 1 milhão de adesões numa petição online.
Além dos pedidos na Câmara, Bolsonaro é alvo de um pedido de afastamento temporário e parcial no Supremo Tribunal Federal (STF), protocolado por dois advogados. Pelo pedido, o presidente perderia algumas de suas prerrogativas enquanto o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não iniciar a tramitação de um pedido de impeachment que os mesmos juristas protocolaram no Legislativo.
Além do afastamento do chefe do Executivo, os autores pedem ao STF que obrigue Rodrigo Maia a colocar em análise o pedido de impeachment; que determine que o presidente se abstenha de participar de aglomerações; que exija de Bolsonaro a comunicação prévia de suas pretensões de saídas em público e que o presidente apresente seu prontuário médico e os resultados de exames de covid-19.
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