Deputados e senadores se manifestaram na noite desta segunda-feira (15), entre reservas e críticas, sobre a indicação anunciada mais cedo pelo presidente Jair Bolsonaro do cardiologista Marcelo Queiroga como o quarto titular do Ministério da Saúde em 11 meses.
A nomeação do substituto de Eduardo Pazuello deve sair no Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira (16).
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Bohn Gass (RS), desejou sucesso ao cardiologista, apesar de não esconder certo ceticismo sobre a mudança.
Desejo a @mqueiroga2 (Marcelo Queiroga), sucesso no Ministério da Saúde, e, de forma muito especial, no combate à pandemia. Chega de mortes evitáveis!!!
Mas, sinceramente, não acredito que mudar o ministro seja suficiente. É preciso mudar o presidente.— Bohn Gass (@BohnGass) March 15, 2021
Líder do PSDB na Casa, Rodrigo de Castro (MG) disse esperar que Queiroga tenha liberdade para atuar no combate à pandemia, e possa reverter a curva mortal em que a pandemia se encontra.
Em relação à substituição no Ministério da Saúde, registrada há pouco pela imprensa, nosso apelo para que o novo ministro Marcelo Queiroga tenha liberdade para traçar diretrizes de enfrentamento à pandemia sempre baseadas na ciência.
— Rodrigo de Castro (@RodrigoCastro45) March 15, 2021
O líder do PSL na Câmara, Major Vitor Hugo (GO) parabenizou a escolha do presidente e agradeceu aos esforços do seu antecessor, general Eduardo Pazuello.
Parabéns ao novo ministro @marceIoqueiroga pela indicação para a pasta da Saúde. Nossos sinceros agradecimentos ao ministro Pazzuelo pelos trabalhos prestados ao Brasil nos últimos meses!! Vidas e Empregos!! Força e Honra!! 👍🏼🇧🇷👍🏼🇧🇷
— Vítor Hugo (@MajorVitorHugo) March 15, 2021
O elogio ao antecessor também veio do senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS)
Parabenizo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pelo trabalho na pasta neste período de enfrentamento à pandemia. Sua experiência administrativa, já reconhecida enquanto atuava como secretário-executivo do Ministério, foi de grande valia para o Brasil.
— SenadorHeinze (@SenadorHeinze) March 15, 2021
No geral, o ânimo dos parlamentares é crítico ao general Eduardo Pazuello – que assumiu o cargo, há dez meses, com o país registrando 15 mil mortos – número 18 vezes menor que os 279 mil atuais.
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) foi uma das que reforçou a crítica ao general da ativa do Exército.
É fundamental q/a saída do ministro Pazuello signifique uma mudança de rumo na forma como o PR encara a pandemia. De nada adianta mudar o gestor e manter o negacionismo, a defesa dos tratamentos q/ ñ funcionam. Queremos vacina e respeito aos 280 mil brasileiros vítimas da Covid
— Eliziane Gama (@elizianegama) March 15, 2021
Outros lembraram que o país já segue para o quarto nome no cargo desde que a pandemia foi declarada, em março de 2020. A deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) foi uma das que lembrou a situação:
O ministro da Saúde já não será mais o Pezzadello a partir de amanhã. O Brasil é o único país do mundo que em 1 ano de pandemia terá tido 4 responsáveis pelo enfrentamento à crise sanitária. É inacreditável! Uma prova de que o problema vem de cima! Fora Bolsonaro!
— Fernanda Melchionna (@fernandapsol) March 15, 2021
A também deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) também culpou o presidente pela má condução das operações de combate.
Vamos para o quarto ministro da Saúde em dois anos de governo — o terceiro durante no ano dá pandemia.
Isto não aconteceu em nenhum outro país do mundo!!#BolsonaroGenocida
— Joice Hasselmann (@joicehasselmann) March 15, 2021
> Mortes por covid podem dobrar se país não mudar postura, diz Ludhmila Hajjar
> No pico da pandemia, Bolsonaro recebe Malafaia para discutir abertura de templos
E alguém esperava algo diferente do Bolsonaro?
Enquanto os jornalistas não apoiarem o impeachment nada mudará até 2022.
Quantos mortos teve hoje graças à covardia dos jornalistas de esquerda? 1500? 2000?
A culpa é da imprensa!
Queiroga, o novo placebo.
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Gostei da piada.
Mudou.
Infelizmente o país perdeu a candidata que realmente valia a pena: a dra. Ludhmila Hajjar ! Jair não suporta gente capacitada e talentosa perto dele, inseguro como é, fica com medo.
O bom era o Náuzio Balella.
Ia dizer o que você gosta de ouvir.