“Sou vacinada e sou a favor do direito das minorias. Sejam homossexuais ou índios da Amazônia, tanto faz: ninguém deve ser discriminado e a qualquer um é garantida a liberdade de fazer na própria vida o que acredite que seja melhor”, declarou Giannina Bolzonaro (com Z, como o original), 63 anos, prima italiana de Jair Bolsonaro (sem partido) que desistiu do almoço com o presidente do Brasil. “Tive medo pela minha segurança.”
Em entrevista ao jornal Corriere del Veneto, a aposentada que vive em Anguillara Veneta, no nordeste da Itália, contou que descobriu os laços sanguíneos com Bolsonaro há quatro anos, quando a cidade deu início a pesquisas para fazer a árvore genealógica do presidente brasileiro. “Meu bisavô era primo de Vittorio Bolzonaro. Também eram vizinhos, pois ambos moravam na Via Canareggio.”
Giannina diz que no início, ao saber do parentesco, ficou curiosa, mas chegou à conclusão que o assunto pouco afetava a sua vida. Entretanto, apesar de não dar muita atenção ao parente famoso, a prima distante de Bolsonaro avalia a atividade política do parente.
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“Eu sei que as declarações do presidente Bolsonaro o expuseram a muitas críticas, basta olhar como ele foi ignorado por seus colegas durante o G20 em Roma … Li nos jornais que ele seria um negacionista , um misógino, promotor de leis contra algumas minorias e contra a proteção da floresta amazônica. Coisas que, se forem verdadeiras, obviamente não aprovo”, declara a italiana que ressalta que, apesar de tudo, o primo distante foi eleito democraticamente.
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