O chefe do Departamento do Meio Circulante do Banco Central do Brasil, João Sidney de Figueiredo Filho, disse há pouco, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que um em cada três brasileiros já recebeu uma nota falsa – a maioria, cédulas de R$ 10 e R$ 50.
Durante a audiência pública sobre falsificação de moeda que se realiza na CAE, João Sidney declarou que grande parte dessas vítimas passa a nota falsa adiante sem perceber a falsificação, o que não desconfigura o crime. Segundo ele, o procedimento correto deveria ser o de avisar à polícia.
De acordo com o funcionário do BC, 53% das pessoas verificam se a cédula recebida é verdadeira. O percentual, na avaliação dele, ainda é baixo. Já em relação às pessoas que trabalham no comércio, esse índice chega a 90%. Os dados apresentados são resultado de pesquisa realizada pelo Banco Central em 2002.
João Sidney disse também que o Banco Central quer estimular a sociedade a ter o hábito de examinar as notas, e as campanhas pela televisão, rádio, entre outras mídias, devem incluir também crianças.
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A CAE também ouviu sobre o assunto o presidente da Casa da Moeda do Brasil, José dos Santos Barbosa. Ele destacou que não há cédula imune à falsificação. Para ele, existem cédulas que ficam mais tempo sem que o falsário as falsifique. Barbosa informou que a instituição está ciente do problema da falsificação de moeda falsa e que tem estudado soluções junto ao governo e ao Legislativo.
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