Já ultrapassamos 80 mil mortos pela pandemia, infelizmente. Os otimistas projetam uma queda do PIB de 6,5%. Mais de 700 mil empresas já fecharam as portas.
Apesar deste cenário sombrio, as pesquisas divulgadas nesta semana indicam nova subida na popularidade de Bolsonaro. O presidente voltou ao patamar de 30% de ótimo e bom, com 24% de avaliação regular. Se mantém equilibrado, forte e muito competitivo.
O que explica este fenômeno?
O auxílio emergencial pode injetar até 300 bilhões nas mãos dos mais pobres. Quem precisa do estado para sobreviver é governista não por opção, mas por “precisão”. O capitão cresceu no povo. Só o tempo dirá se é gratidão temporária ou amor duradouro.
A pequena queda na avaliação dos governadores pode indicar também que o custo da crise começa a ser dividido. Bolsonaro obteve sucesso na estratégia de estimular a falsa contradição entre a proteção da vida e a economia.
O longo período de medidas restritivas esgotou este caminho. Sem financiamento público – bloqueado pelo fanatismo liberal de Guedes -, a economia gritou. Como as mortes não param de subir, o veneno da dúvida sobre a eficiência da medida foi plantado em parte da população.
As pesquisas também indicam que o caso Queiroz não colou no presidente, que mantém viva a disputa pela bandeira do combate à corrupção com Moro.
O governo se reorganizou. Bolsonaro está falando de obras e realizações. Abafou os olavistas e vive uma trégua com os poderes. A oposição luta, consegue importantes vitórias pontuais, mas carece de orientação estratégica.
Além disso, alguns eixos de sustentação do capitão continuam “imaculados”.
O agronegócio representou 43% das exportações brasileiras em 2019. A produção continua subindo em 2020. A cadeia produtiva do setor – que inclui máquinas, fertilizantes, defensivos agrícolas e pesquisa de ponta – emprega milhões de pessoas. Para parte da oposição são latifundiários, desmatadores e envenenadores de alimentos.
Segundo o IBGE, os evangélicos serão maioria no país a partir de 2032. O Brasil é um país conservador em questões comportamentais. Não gostou? Mudar-se para a Suécia multiculturalista pode ser uma opção. O presidente abraça Deus e a família tradicional.
Temos 750 mil pessoas na estrutura militar, entre ativos, inativos e pensionistas. Além de 600 mil policiais militares, civis e bombeiros. Quase 1,4 milhão de pessoas afinadas com o capitão.
As alianças construídas pelo presidente estão calcadas em valores. Ordem, segurança, família, Deus, facilitar a vida de quem produz e outros mantras que ele repete. Inclua nesta equação uma dose de pragmatismo com os mais pobres. E uma goleada na comunicação digital.
Imbatível? Claro que não. Mas é bom ficar atento. Desde que a reeleição foi aprovada, todos os presidentes eleitos foram reeleitos. Se a oposição não se reorganizar para entrar em campo, pode dar W.O.
Do mesmo modo que buscam uma vacina contra a Covid 19, deveriam pesquisar e encontrar uma vacina contra a psicopatia do esquerdismo, já diagnosticada por Freud a 101 anos, e que continua a fazer estragos até hoje!!!
bozo, no momento, é quase o único que está abertamente em campanha. Além disso ele ficou bem mais calado ultimamente o que lhe favorece.
Muitos amigos pessoas conhecidas diziam “se fosse Lula eu votava”. Haddad não é mal candidato, mas, não tem o carisma.Muitos que votaram no Bozo, caso Lula candidato, são todos eleitores do Lula.
História mal contada, são os mesmos que votaram nele, os que votaram contra agora estão com ele? nunca.