O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou neste sábado (2) de um evento evangélico na cidade do Rio de Janeiro. Durante o discurso, o presidente relembrou o senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ), que faleceu devido à covid-19 em outubro de 2020. No entanto, o presidente, ao fazer a homenagem, evitou comentar a causa da causa da morte.
“Eu queria primeiro fazer uma homenagem a outro capitão do Exército, que já nos deixou. Que disputou nas últimas eleições uma vaga para o Senado Federal. Tínhamos duas vagas: uma foi para o meu filho Flávio e outra para o meu amigo capitão do Exército Arolde de Oliveira. Uma pessoa que deixou sua história aqui no Rio de Janeiro, seja na política, seja na questão espiritual”, afirmou o presidente.
Arolde tinha 83 anos e passou 17 dias internado antes de falecer. Seis meses antes de contrair a doença, o senador chegou a criticar o isolamento social e chamou o coronavírus de “vírus chinês”.
No discurso, Bolsonaro novamente citou que as eleições de outubro serão a luta entre “o bem e o mal”. Sem citar nomes, o presidente disse que o “outro lado quer legalizar a ideologia de gênero e quer se aproximar de países comunistas”.
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O presidente também seguiu com acusações, afirmando que o “outro lado” ataca a família e quer “cercear as mídias sociais”. Paralelamente, Bolsonaro citou projetos realizados durante sua gestão, como a criação do Auxílio Emergencial e a recente redução do ICMS sobre os combustíveis.
Bolsonaro agradeceu a Deus por ter recebido uma “segunda vida”, se referindo ao ataque que sofreu em Juiz de Fora (MG) durante a corrida eleitoral de 2018. Após o discurso do presidente, o pastor Silas Malafaia, amigo próximo de Bolsonaro, realizou uma oração.
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