O ministro da Justiça, Sergio Moro, e o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Felipe Francischini (PSL-PR), defenderam nas redes sociais, neste domingo (22), o excludente de ilicitude, item da proposta conhecida pacote anticrime, enviada pelo ministro ao Congresso. Os dois tentam evitar que o caso da morte da menina Àgatha Félix, 8 anos, neste fim de semana, no Rio de Janeiro, dê fôlego para os opositores da medida.
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Francischini chegou a indicar o uso de má-fé ao relacionar a morte com o trecho do projeto de aumenta as situações em que policiais podem não ser punidos por excessos cometidos durante o trabalho.
Lamentável e trágica a morte da menina Agatha. Já me manifestei oficialmente. Os fatos têm que ser apurados. Não há nenhuma relação possível do fato com a proposta de legítima defesa constante no projeto anticrime. Deputado @FFrancischini_ tem razão e agradeço pelo apoio. https://t.co/BNHlpqjxc3
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Publicidade— Sergio Moro (@SF_Moro) September 22, 2019
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O grupo de trabalho que analisa o pacote deve retirar o excludente de ilicitude do proposta original, que é um projeto de lei, por entender que o tema precisa ser tratado em uma proposta de emenda constitucional (PEC). O relatório sobre esta parte do pacote anticrime, que está tramitando dividido em três partes, deve ser concluído nesta terça-feira (24) pelo deputado Capitão Augusto (PL-SP). O relator também partiu em defesa do excludente de ilicitude nas redes sociais, negando que a proposta signifique uma licença para matar.
Os opositores do Pacote Anticrime do Min Sergio Moro não cansam de mentir sobre a excludente de ilicitude,falando que será carta branca para policial matar,usam até mesmo a infeliz morte da criança Agatha para barrar o projeto, esse fato jamais seria abrangido por nossa proposta.
— Capitão Augusto (@deputadocapitao) September 23, 2019
Também nas redes sociais, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, neste domingo, defendeu que seja feita uma avaliação “muito cuidadosa” da medida conhecida como excludente de ilicitude.
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