Um ofício do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, autoriza a volta do público aos estádios brasileiros a partir de outubro. O general enviou a comunicação para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que gerencia os torneios de futebol profissional no Brasil, orientando a reabertura das arquibancadas de acordo com as normas sanitárias de cada estado e município.
Em um primeiro momento, 30% dos ingressos poderão ser vendidos ao público – o que significa que o Maracanã, estádio onde Flamengo e Fluminense mandam suas partidas, não poderá reunir mais que 26 mil pessoas durante os jogos, maior do que qualquer evento realizado no país durante a pandemia.
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O futebol retornou em alguns lugares no Brasil ainda em meados de julho e, desde então, casos da covid-19 envolvendo times e jogadores são comuns. Na primeira rodada do campeonato brasileiro, no início de agosto, o time do Goiás descobriu que dez de seus jogadores testaram positivo para a doença, horas antes do jogo contra o São Paulo, que precisou ser cancelado. Nesta semana, o Flamengo chegou a nove casos positivos da doença dentro do departamento de futebol.
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Na última sexta-feira (18), o presidente do Corinthians e ex-deputado federal Andrés Sanchez disse que o clube só aceita uma volta condicionada do público aos estádios.
O Corinthians só aceita a volta do público aos estádios se todos os times da Série A tiverem a mesma oportunidade, independente do estado ou cidade. Se não forem as mesmas condições pra todos não entraremos em campo
Publicidade— Andres Sanchez (@andresanchez63) September 19, 2020
A medida brasileira vai de encontro a decisões tomadas por outros países, como o Reino Unido, que anunciou nesta terça-feira que vai suspender os estudos sobre a reabertura de estádios para o público.
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