Muitos dos nomes são novos na política. Mas os sobrenomes nem tanto. O presidente Jair Bolsonaro pode ter inovado ao não pedir aos partidos a indicação de ministros, mas em ao menos um ponto o seu ministério repete os anteriores: o peso da tradição familiar fala alto.
Levantamento feito por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), publicado com exclusividade pelo Congresso em Foco, mostra que pelo menos metade dos 22 novos auxiliares diretos do presidente procedem de famílias de políticos ou militares.
São filhos, netos e sobrinhos de oficiais, parlamentares, ex-governadores, entre outras autoridades. Há, ainda, representantes de famílias com forte presença no Judiciário, na diplomacia e na elite empresarial (veja mais abaixo a “árvore genealógica” dos ministros).
“O antigo e o arcaico prosseguem no Brasil quando se deveria aparentemente renovar. É a continuidade do antigo regime. São famílias que já estavam no poder há 50 ou mais de 100 anos, tanto no meio empresarial, no agroindustrial, na burocracia, na elite política, militar ou da magistratura”, observa o cientista político e social Ricardo Costa Oliveira, professor da UFPR responsável pela pesquisa e principal referência no estudo sobre a genealogia do poder no país. “A política é um negócio de família no Brasil”, resume.
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Entre os seis ministros de origem militar, quatro descendem de oficiais da polícia ou das Forças Armadas, assim como o vice-presidente, o general Hamilton Mourão. Os cinco parlamentares que se afastaram do Congresso para ser empossados vêm de famílias com tradição política.
“A maioria do ministério tem fortes vínculos familiares de grande importância social e política. Poucos são novos emergentes. De origem popular mesmo, só a pastora Damares Alves [ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos]. Há uma reprodução do poder tradicional muito intensa no Brasil”, explica Ricardo Oliveira. “Há uma mentalidade política, uma tradição militar que são herdadas da família, dos pais, dos valores, das visões de mundo deles”, considera.
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Clã Bolsonaro
O modelo continua se reproduzindo. Filho de uma dona de casa e de um dentista prático, o novo presidente inaugurou o seu próprio clã político, com os filhos Carlos, vereador no Rio, Flávio, deputado estadual e senador eleito, e Eduardo, reeleito deputado federal com a maior votação da história da Câmara.
Aos 20 anos, o quarto filho, Renan, também tem demonstrado gosto pela política. “Tá no sangue dele”, disse à Folha de S.Paulo Ana Cristina Valle, mãe do estudante de Direito e segunda esposa de Bolsonaro. Primeira esposa do presidente e mãe de Flávio, Carlos e Eduardo, Rogéria Nantes foi vereadora no Rio. Mesmo separada há anos de Bolsonaro, Ana Cristina usou o sobrenome do ex-marido na eleição para deputada federal em 2018. Não se elegeu.
Sangue verde oliva
Pelas veias do general Mourão corre sangue verde oliva. Ele é filho do também general de divisão Antonio Hamilton Mourão, que foi adido militar do Brasil nos Estados Unidos. Por causa dos deslocamentos do pai amazonense, o vice-presidente nasceu em Porto Alegre, onde viveu parte da juventude. Também chamado Antonio Hamilton Mourão, o avô dele presidiu o Tribunal de Justiça do Amazonas. A família – ressalte-se – não tem parentesco com outro famoso general, Olimpio Mourão Filho, um dos articuladores do golpe militar de 1964.
O peso da tradição familiar está longe de ser exclusividade do governo Bolsonaro. Repete-se em todo o país e chega com força a Brasília. Na primeira equipe de Michel Temer, 17 ministros eram de família de políticos. Entre os 26 prefeitos de capital, 16 têm parentesco com outros políticos, conforme pesquisa da UFPR. Levantamento exclusivo do Congresso em Foco, publicado no final de 2017, revelou que que quase 70% dos parlamentares têm parentes na política – o dobro da média da Índia, o país conhecido pelas velhas castas.
Veja a genealogia dos ministros de Bolsonaro, segundo pesquisa do Núcleo de Estudos Paranaenses, da UFPR.
Os militares
Augusto Heleno
Um dos principais conselheiros de Bolsonaro, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) é filho de Ary de Oliveira Pereira, promovido de tenente-coronel para o coronel do Exército pelo então presidente Emílio Garrastazu Médici em 1972. Ary também era professor do Exército e morreu ainda na década de 70.
Bento Costa Lima
Ministro de Minas e Energia, o almirante da Marinha é filho do ex-tenente do Exército e ex-promotor militar Bento Costa Lima Leite de Albuquerque. O pai do ministro entrou para o Ministério Público Militar depois de retornar da Itália, onde combateu na Segunda Guerra Mundial. Foi procurador-geral da Justiça Militar em 1955 e faleceu em 1960, quando o almirante ainda era criança. O ministro é neto do desembargador Francisco Leite de Albuquerque, que presidiu o Tribunal de Justiça do Ceará.
Carlos Alberto dos Santos Cruz
O ministro da Secretaria de Governo é filho de Júlio Alcino dos Santos Cruz, oficial da Brigada Militar (o equivalente à Polícia Militar) do Rio Grande do Sul. Outros integrantes da família também ocuparam cargos militares na fronteira do Rio Grande do Sul com países vizinhos.
Fernando Azevedo Silva
General do Exército, o ministro da Defesa é filho do coronel Gilberto Antonio Azevedo Silva, também do Exército. O pai dele organizou o primeiro curso de forças especiais no Brasil após fazer um estágio nos Estados Unidos em 1957.
Os parlamentares
Onyx Lorenzoni
Um dos nomes mais fortes do atual governo, o ministro da Casa Civil tem a mesma profissão do pai e do filho, médico veterinário. A família possui um dos principais hospitais veterinários de Porto Alegre. O avô materno, Major Sátiro Dornelles de Oliveira Filho, foi prefeito de Vacaria, entre 1938 e 1945. Proprietário rural, foi dono do 6º Tabelionato de Notas de Porto Alegre e era casado com Gabriela Duarte, outra família fincada na política de Vacaria. Genealogistas gaúchos apontam parentesco distante entre Onyx e o ex-presidente Getúlio Vargas. Ambos têm Dornelles como sobrenome do meio. O ministro prepara um herdeiro para a política: seu filho Rodrigo Lorenzoni foi candidato a deputado estadual em 2018, mas não se elegeu. Rodrigo presidiu o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul, posto já ocupado pelo pai.
Tereza Cristina
Como deputada, a atual ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento presidiu em 2018 a Frente Parlamentar do Agronegócio, a chamada bancada ruralista. A família da engenheira agrônoma tem forte tradição no agronegócio e na política. É neta e bisneta de dois ex-governadores de Mato Grosso, antes do desmembramento de Mato Grosso do Sul: Fernando Corrêa da Costa e Pedro Celestino. Militar, Celestino foi presidente do estado por dois mandatos: de 1908 a 1911 e de 1922 a 1924. Fernando Corrêa governou entre 1947 e 1951. Também foi prefeito de Campo Grande e senador.
Luiz Henrique Mandetta
Deputado licenciado, o ministro da Saúde tem ramificações com a principal família política de Mato Grosso do Sul. É sobrinho de Terezinha Mandetta, que foi casada com o ex-deputado Nelson Trad, já falecido. É primo do senador eleito Nelsinho Trad, do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, do deputado reeleito Fábio Trad e do vereador da capital sul-mato-grossense Otávio Trad.
Osmar Terra
O ministro da Cidadania é deputado licenciado pelo MDB do Rio Grande do Sul e médico. Descende de duas famílias gaúchas tradicionais: Terra e Paim. É bisneto do coronel da Guarda Nacional Avelino Paim de Souza e sobrinho-neto do ex-senador Paim Filho.
Marcelo Álvaro Antônio
Deputado mais votado por Minas Gerais em 2018, o ministro do Turismo é batizado, na verdade, como Marcelo Henrique Teixeira Dias. Mas, ao ingressar na política, aproveitou-se da popularidade do pai – o ex-deputado da Arena e do MDB Álvaro Antônio Teixeira Dias – e misturou os dois nomes. A família tem como principal reduto eleitoral a região do Barreiro, em Belo Horizonte. O ministro é da igreja evangélica Maranata.
Justiça, indústria, política e diplomacia
Sergio Moro
O ministro da Justiça e Segurança Pública, que se tornou conhecido nacionalmente ao conduzir os processos da Operação Lava Jato em Curitiba, é filho de um casal de professores do interior do Paraná. Com outros parentes no Judiciário, o ministro é primo do desembargador Hildebrando Moro. Os lanços familiares com a política, porém, vêm de sua esposa, a advogada Rosângela Wolff, descendente de duas tradicionais famílias paranaenses (Wolff e Macedo). Com vários parentes no Judiciário, Rosângela é prima distante do prefeito de Curitiba, Rafael Grecca, e do ex-governador Beto Richa.
Gustavo Bebianno
Ministro da Secretaria Geral da Presidência, advogado, ex-presidente do PSL e amigo de Bolsonaro, Bebianno vem de uma família com forte presença no meio empresarial do Rio de Janeiro. É neto de Ademar Alves Bebianno, que dá nome à estrada velha da Pavuna e que controlava o grupo América Fabril, considerada uma das maiores indústrias do Rio no século passado. Seu bisavô era parente próximo do 1º Visconde de Castanheira de Pera Antonio Alves Bebianno, considerado um dos homens mais ricos de Portugal no século 19.
Ernesto Araújo
O ministro das Relações Exteriores é filho do ex-procurador-geral da República Henrique Fonseca de Araújo, que ocupou o cargo no final dos anos 70. Henrique também foi deputado estadual no Rio Grande do Sul. O ministro tem o mesmo nome de um tio que foi almirante da Marinha e diretor da Escola Superior de Guerra. Os laços familiares de Ernesto também se estendem pelo Itamaraty: é casado com a também diplomata Maria Eduardo de Seixas Corrêa e genro do embaixador Luiz Felipe de Seixas Corrêa, ex-secretário-geral do Ministério das Relações Exterior.
Roberto Campos Neto
Indicado para presidir o Banco Central pelo presidente Jair Bolsonaro, o economista aguarda a aprovação de seu nome pelo Senado, o que deve ocorrer em fevereiro, para assumir o cargo. O avô, Roberto Campos, é considerado um dos maiores pensadores da direita brasileira. O currículo de Roberto Campos é extenso: diplomata, foi assessor econômico de Getúlio Vargas, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) do governo Juscelino Kubitschek e ministro do Planejamento no governo militar de Castelo Branco. Depois de deixar o Executivo, Roberto Campos foi deputado federal e senador. Imortal da Academia Brasileira de Letras, morreu em 2001.
Os não herdeiros
Paulo Guedes
A mãe do superministro da Economia trabalhava no instituto de resseguros e o pai era vendedor de livros. Sua irmã, Elizabeth Guedes, é ligada à educação privada. Não foram encontradas mais informações sobre sua família.
Marcos Pontes
O ministro da Ciência e Tecnologia é tenente-coronel da Aeronáutica. Foi primeiro brasileiro a ir para o espaço. Não foram identificados vínculos familiares com outros militares.
Damares Alves
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos nasceu no Paraná, mas cresceu em Sergipe e viveu em outros estados do Nordeste. De origem humilde, é filha de um pastor e uma dona de casa. Também é pastora da Igreja do Evangelho Quadrangular.
Ricardo Vélez Rodríguez
Colombiano naturalizado brasileiro, o ministro da Educação é teólogo, filósofo, ensaísta e professor da Escola do Exército. Não foram encontradas outras informações sobre sua família.
Ricardo de Aquino Salles
O ministro do Meio Ambiente é filho de um casal de advogados formados na Universidade de São Paulo (USP). É sócio da mãe em um escritório e neto de um engenheiro urbanista. Não foram encontradas outras informações sobre sua família.
Gustavo Canuto
Ministro do Desenvolvimento Regional, também fez carreira na burocracia em Brasília. Filho de médicos, é servidor efetivo do Ministério do Planejamento, agora incorporado ao Ministério da Economia. Não foram encontradas outras informações sobre sua família.
Tarcísio Gomes de Freitas
Engenheiro militar e capitão da reserva, o ministro da Infraestrutura é consultor legislativo da Câmara. Não foram encontradas outras informações sobre sua família.
André Luiz de Almeida Mendonça
O ministro da Advocacia Geral da União é pastor, mas fez sua carreira como servidor público. Não foram encontradas outras informações sobre sua família.
Wagner Rosário
Único ministro remanescente do governo Michel Temer, o chefe da Controladoria Geral da União foi capitão do Exército e é funcionário de carreira da CGU. Não foram encontradas outras informações sobre sua família.
Ou seja vem daqueles onde a mão da justiça nunca pesa. Podem roubar, corromper, lavar dinheiro, fazer farra com dinheiro público a vontade. Nada os atingirão. E para os pobres, os subalternos, uma mamadeira de piroca, no meio do traseiro.
Bizarra essa matéria, “metade dos ministros é filho de militares ou politico”, a “Esposa do Sérgio Moro é prima de um político” levando o Ministro a esse “status”…como se tivesse sido esse o critério para escolha dele, é muita vontade de tentar comparar o atual governo, que inovou MUITO em não distribuir cargos como a velha politicagem fazia, com os governos anteriores…
ACHARAM QUE VIRIAM DO MST, CUT, PCC, CV, E OUTROS DO MESMO NAIPE ???
PCC e CV com certeza farão parte do governo do Bolsonaro. Além de serem do mesmo naipe, trabalham em parcerias.
Quem fez acordo com o crime organizado foi o governador do Ceará. Parece que a parceria tá correndo bem, lá…
Alexandre, essa Dila é uma fanfarrona… Doutrinada nível hard… Eu me divirto muito “debatendo” com ela… Só argumento mimimi… Mais uma vítima do marxismo + Paulo Freire + Educação Brasileira Padrão MEC… kkk
Até onde eu saiba, o crime organizado se revoltou pq o governo do Ceará decretou tolerância zero para celulares nas cadeias.
E já viu né? Sem celular a máfia fascista que hoje está no poder, param de se comunicar com os chefões que estão presos.
Até onde você sabe.
Não, o PCC está junto com a CUmpanheirada… Criminoso não gosta de polícia nem militar…
O problema meu caro, é que vivemos em um país que diariamente é descoberto um criminoso que é policial ou militar.
Logo, como diria Joaquim Carvalho, “Atrás de todo grande traficante, tem um homem de farda”, frase que soltou ao descobrir que um dos heróis da Polícia Militar do Acre, Tenente Josemar Barbosa, foi preso sob acusação de trabalhar para o Comando Vermelho, na proteção à distribuição de droga.
Sempre tem um esquerdista infiltrado…. EU GOSTO MAIS DA FRASE: “Por trás de todo grande traficante, tem um USUÁRIO bancando o tráfico!!!”
Aprenda uma coisa, meu caro. Bandidagem não tem partido, bandidagem não tem lado. Bandidagem acontece nas melhores famílias, pode estar contida nos melhores grupos. A bandidagem pode facilmente ser notada em um rosto qualquer da favela, ou pode estar escondida atrás de homens que usam ternos, gravatas e sapatos de luxos. O mesmo acontece com usuários por trás do tráfico.
Não sendo petralhas, comunistas, bolivarianos, PEÇONHENTOS,criminosos, bandidos e “quarqués”, está bom de mais!
Até jegues a Organização Criminosa PT colocou na máquina pública!
E que daqui para frente, que selecionem os melhores e aproveitáveis que vierem das políticas de cotas!
Vai ser criminosos sim, mas relaxa. Vai ser tipo fascistas, nazistas, Hitlerianos, tipos fantasmas Wal, tipo laranjas Queiroz, tudo ladrão de classe. Ai pode,né, abiguinho?
ahahahah! jornalista esquerdista não aprovou o ministério que não tem esquerdista e corrupto como a máfia pt-mdb por 15 anos. Moro é ruim porque persegue corruptos de esquerda e burgueses e assim vai. Dor de Corno da esquerda é imenso. Quando a lava-jato voltar em fevereiro veremos se a esquerda vai reclamar mais
Tudo para os ineptos que não engloba o seu “viés ideológico” é considerado de esquerda…
Sim. Da mesma forma, todo mundo que não concorda com as práticas e pensamentos esquerdistas é considerado “fascista”. E qual o problema da presença de militares ou ex-militares no Ministério de Bolsonaro? O de Dilma e Lula tinha um monte de corruptos e ex-terroristas e vocês não reclamaram.
A corrupção de farda consegue ser pior ainda do que dos civis. Pq ela fica ali acontecendo entre aqueles que a gente menos espera, e quase nunca é descoberta. Logo dificilmente ela será denunciada, investigada e punida.
Mas enfim, muitos não se importam de ser enganados, iludidos,roubado, traídos, só não gostam de ser avisados que estão sendo. Faz parte da cultura hipócrita de muitos brasileiros.
Então Dila, não podemos esquecer que “todos os generais” que passaram pela Presidência do Brasil durante o regime militar, saíram podres de ricos, com contas bilionárias no exterior e aumento brutal do patrimônio, bem diferente das últimas gestões que entraram pobres e deixaram o cargo miseráveis, que dó!.
Não sabemos quase nada sobre os bastidores da política durante a Ditadura, e muito menos a situação financeira dos militares e das equipes dos militares que compuseram o poder. O que sei é quem ousava denunciar qualquer irregularidade deles, amanhecia em vala com a boca cheia de formiga. Por isso mesmo eu disse que ela é pior que dos civis, pois desenvolve na obscuridade.
Tem razão, afinal após o regime militar houve um gigantesco desenvolvimento em todos os setores no país, na geração e transmissão de energia elétrica, indústrias de tecnologia de ponta, Saúde Pública excelente, Educação Pública de altíssima qualidade Segurança Pública exemplar, uma Infraestrutura Rodoferroaeroportuária moderna e eficiente que atende com folga nossa logística interna e de exportação e o melhor: com uma das “menores cargas tributárias do planeta” e com retorno enorme para a sociedade, isso é a exímia competência dos últimos Gestores Públicos, tanto que hoje “todos os Estados estão com um excelente saldo em caixa” né?…
Hoje tá bem melhor do que em 1985 quando os militares com suas notáveis incompetência de gestão governamental entregou um país falido, quebrado, destroçado, arruinado para a Sarney.
Não temo militares na ruas, nos batalhões, nos quartéis, ou em seus postos, desempenhando trabalhos compatíveis à sua categoria. Temo militar no poder fazendo as merdas que sempre fizeram quando estão de posse dele. Eles não sabem governar.
Mais ainda: as FFAA não existem para governar, elas existem para “defender o país contra agressões externas e/ou “intervir internamente” quando as instituições colocarem em risco a paz social.
Forças Armadas não governam, dão golpe de Estado e depois nomeiam um governante, como fizeram em 1889 ao derrubarem a Monarquia, 1930 quando derrubaram Washington Luís, 1945 quando derrubaram Getúlio, 1964 quando derrubaram Jango, nesse último inclusive por 21 anos tomaram de assalto o poder.
E voltaram a atacar agora em 2015, quando pressionaram o Congresso e a Justiça para derrubarem Dilma, pressionaram Moro para prender Lula, pressionaram o TRF4 para manter a prisão, e pressionaram o supremo para não conceder a ele habeas corpus, em uma tentativa de voltarem ao poder com Bolsonaro, e destruir de vez a esquerda.
São uns porcos imundos, gente sem escrúpulos, pessoas baixas que são capazes das piores atrocidades imagináveis em nome do poder.
Ok, ocê tá serta. O cérebro é como um paraquedas, só funciona aberto. Tenha uma boa noite!.
Experimente abrir o seu. Bnoite.
Dila, quem tirou Jango do Poder foi o Congresso.
“Forças Armadas não governam, dão golpe de Estado e depois nomeiam um governante”. Tem razão: na Venezuela foi assim mesmo, né?
“São uns porcos imundos, gente sem escrúpulos, pessoas baixas que são capazes das piores atrocidades imagináveis em nome do poder.”
Tá falando da Esquerda, né?
Quem tirou o Jango do poder foram os militares. Se quiser saber mais leia sobre AI-1 (Ato Institucional número 1), decreto militar que depôs o presidente. Leia também sobre a “Marcha da Família Com Deus pela Liberdade”, que ocorreu após Jango fazer um discurso sobre Reforma Agrária e Nacionalização da Empresas Estrangeiras de Petróleo.
Quanto a Venezuela, eles que resolvam os problemas deles, já temos uma Nova Ditadura aqui para nos preocupar, que só foi possível de acontecer pq como eu disse, a direita e a extrema direita é imunda, inescrupulosa, baixa e ganhou uma eleição na base da mentira, fake news, calúnias e difamações.
Dila, no dia 2 de abril, apesar de Jango ainda se encontrar em território nacional, foi o Congresso Nacional declarou a vacância da Presidência da República, entregando o cargo de chefe da nação novamente ao presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli. Só no dia 10 de abril, João Goulart teve seus direitos políticos cassados por 10 anos, após a publicação do Ato Institucional Número Um (AI-1). O Golpe foi Civil-Militar.
Quais foram as mentiras na eleição? Só as vi do lado da Chapa PT-PCdoB. Principalmente aquela história de empresas que pagaram impulsionamento de material do Bolsonaro nas redes sociais, das quais não recebi nenhuma, ao contrário de material do Haddad…
Essa DILA é só mais uma vítima da doutrinação escolar do PT, famosa geração PAULO FREIRE DO “CONSTRUTIVISMO MILITANTE MARXISTA”… Não sabe nada sobre o Regime Militar… Quem viveu no período sabe que era excelente, SÓ A VAGABUNDAGEM E TERRORISTAS que não gostavam.
Julgue-me como quiser, já deu pra perceber que vc é mentalmente doente.
Quem encurralou João Goulart, não deixando que ele assumisse seu posto? Quem, quem?
Quais foram as mentiras na eleição contra o PT? Sério mesmo que vc não sabe?
– “KIT GAY” pra crianças. Até livro que ensinava educação sexual para crianças, que não tinha nada a ver com Haddad, o Bozó teve coragem de levar no Jornal Nacional, e atribuí-lo ao seu adversário político.
-A palhaçada que Olavo de Carvalho fez de ir nas redes sociais dizer que Haddad defendia o “INCESTO”. Não bastante.Para intensificar a desonestidade intelectual dos pró Bolsonaro, o filho do candidato Carlos, ainda compartilhou tal acusação infundada, e em questão de minutos tal mentira circulava o Brasil todo.
-Imagem de uma menina sendo amordaçada por um carrasco, e dizendo que Haddad era autor da PEC PL236/2012 que legalizava a “PEDOFILIA”, essa foi sem dúvida uma das fake news criadas pelos Bolsonarianos, que mais tirou voto do petista.
-Associar a imagem do esfakeador do Bolsonaro, com a imagem do Lula, e esparramar que os petistas que tinham armado uma “TENTATIVA DE ASSASSINATO”, do candidato do PSL.
-História da “BÍBLIA JOGADA NO LIXO” que o deputado eleito do PSL André Fernandes covardemente armou contra Haddad, e em uma cartada final da extrema direita tirou milhões de votos do PT.
E por aí, vai. Colega. Não vou dizer que a esquerda também não soltou umas e outras fake news, mas que eram correntes que não iam pra frente, pq a própria esquerda pedia pra não compartilhar mentiras seja ela, sobre quem fosse.
Dila, do mesmo modo, o PT sempre jogou com a mentira e as fake news. Aliás, a esquerda no Brasil é mestre em usar as técnicas de Joseph Goebbels para propagar suas mentiras, até que pareçam verdade…
E não citei nada sobre Kit Gay, Bíblia jogada no lixo e essas bobagens. Nada disso me convenceu a votar em Bolsonaro no 2º turno (no primeiro, votei em Álvaro Dias). Mas a tentativa de assassinato de Bolsonaro por um militante da esquerda sim, convenceu-me que se não desejavam Bolsonaro no Poder a esse ponto, é porque ele era a melhor opção para o Brasil. Nunca soube que militantes da direita tenham atentado contra a vida de Lula e Dilma durante suas campanhas. Só a esquerda não aceita outro resultado em eleições que não seja o favorável a eles…
Jamais a esquerda usaria técnicas de um político nazista da extrema direita, para vencer uma eleição. Aliás se teve um político, um partido, uma equipe que usaram essas técnicas de mentir até que parecesse vdde foi Bolsonaro, seus filhos e PSL.
A facada contra seu candidato, foi uma tacada de mestre. Tiro o chapéu para quem teve a ideia de armar todo aquele teatro, a encenação impecável deu a vitória a um psicopata.
Lula durante suas campanhas pelo Sul, teve seu ônibus apedrejado e alvejado. Tentaram sim matá-lo, mas a esquerda, nem o partido, nem ele próprio usou disso para ganhar uma eleição usando da piedade de um povo.
A esquerda aceita sim o resultado da eleição. Não aceitamos e nem vamos aceitar é que nenhuma medida desse governo eleito prejudique parte de uma sociedade que ele abomina e despreza.
Sobre as mentiras que PT usou contra Bolsonaro, qual vc acha que mais prejudicou ele?
Tá de sacanagem, né? A Esquerda sempre divulgou mentiras. Que o Lula tirou 40 milhões da pobreza, que pagou a dívida externa (pagou, mas para isso pegou dinheiro com os bancos e criou um enorme aumento da dívida interna, e nos fez pagar essa conta)…
Dizer que a facada no Bolsonaro foi um golpe de marketing e que ele não foi ferido de verdade? Essa foi a maior fake news da campanha da esquerda. O cara quase morreu! O “atentado” contra a caravana do Lula sim, pode ter sido forjado…
Chamam o cara de nazista, mas o Benjamin Netanyanhu, primeiro-ministro de Israel vem pra posse dele? Não bate, né?
Primeiramente que quem disse que o governo Lula reduziu o número da pobreza no Brasil, foram estudiosos no assunto, que não tinham compromisso nenhum com o governo dele, óbvio que de posse dos conteúdos da pesquisa, ele passou a se vangloriar de tal conquista. Segundo que a dívida externa não foi paga, o que Lula pagou foi a dívida de bilhões com o FMI. Terceiro que se Bolsonaro tivesse sido ferido de vdde, ele teria mostrado o corte na hora, e a camisa furada, pra intensificar mais ainda o show de sensacionalismo que armaram naquele dia.
Pega uma faca e passe na sua barriga, não precisa nem furar, basta que arranhe, e vc já vai ver o sangue, imagina uma facada onde os marqueteiros dizem que entrou 12 cms. A facada no Bolsonaro foi mais um dos golpes da Direita. Sobre o judeu na posse do nazista, a Bozolina falando antes do presidente machista, o negro que não desgruda dele um minuto, tudo marketing, encenação para apagar a imagem de menino do mal que ele vem mostrando ser há anos.
Dila Costa, sim, Lula se vangloriou de ter tirado milhões da pobreza. Mas não explicou como isso foi feito. Foi puro malabarismo, jogando na renda dessas famílias o valor do Bolsa Família que ele condenava tanto, como “manobra eleitoreira” do FHC quando foi criada. A dívida com o FMI, de bilhões de dólares, foi paga ao custo do aumento da dívida interna, exatamente como eu expliquei. Quanto à facada em Bolsonaro, o Adélio Bispo deve ser produto da imaginação coletiva, assim como as cirurgias de Bolsonaro, a cicatriz da cirurgia, bem como a bolsa de colostomia que ainda não retirou. Converse com um médico e ele vai te explicar que facadas no abdômen em boa parte dos casos não produz sangramento externo, mas hemorragias internas. Depois você vem falar de Fakenews da Direita, que espalha mentiras. Essa fakenews que a esquerda doente brasileira inventou, de que o atentado a Bolsonaro foi uma farsa é digna de encabeçar a lista das maiores fakenews da esquerda brasileira.
Cada um acredita no que quer. Abraços.
Abraços, Dila. Feliz 2019!
kkkkkk Quem te contou isso tudo… Leu na Quebrando o Tabu? kkkkk
Dila, em 2015, foram as Forças Armadas que evitaram a desejada intervenção militar que alguns queriam. O General Eduardo Villas Boas, comandante do Exército, teve papel fundamental para evitar essa intervenção militar. O processo de impeachment foi feito dentro da legalidade e pelo Legislativo e STF, como prevê a Constituição que, aliás, o PT não assinou.
Os militares foram “tão incompetentes” que assumiram o país na 37° posição na economia mundial e entregaram o país na 8° posição, além de construir Itaipu, início da
Transamazônica, (que parou ao cair na mão dos gestores civis), indústria naval, helicópteros (helibrás), aviões (Embraer), domínio da tecnologia nuclear(Nuclebrás), construção das usinas nucleares(Angra I e II), quer mais?, basta ou chega?…
Os militares ficaram 21 anos no poder, meu caro. Com um país tão rico quanto o nosso, que sempre arrecadou bilhões e bilhões com minério, petróleo, e muitos outros recursos naturais, eles não fizeram nem um décimo do que poderiam ter feito pelo país e pelo povo. Fizeram o básico para sobrevivência, fornecimento de energia, e o básico para o desenvolvimento das grandes empresas, construção de pontes e rodovias.
Mas te pergunto e os hospitais, escolas, faculdades, casas populares, investimento na saúde e educação em geral, vc tem conhecimento do que eles fizeram nessas áreas?
E pela região nordeste, que foi um povo que sempre sofreu com a seca, fome e miséria, o que os militares fizeram por eles?
Qual era a inflação, as taxas de juros, o salário mínimo quando os militares saíram do poder, vc sabe?
Qual era a dívida pública, a dívida externa, vc sabe?
Quanto era nossas reservas internacionais, vc sabe?
Será que já te contaram que se hoje temos tantas favelas, devemos aos militares, que empurraram os negros, e miseráveis para as periferias, e como eles se viam abandonados pelos governos militares, começaram ocupar ainda mais os morros.
Leia, pense, reflita.
OBS. Nem só de ponte, rodovias e usinas, vivem os homens.
Quanto a “situação de corrupção dos militares” simplesmente a “imprensa investigativa” já revirou várias vezes a vida deles e nada foi achado em termos de corrupção, quanto a quem sofreu com eles eram apenas vagabundos, pessoas de bem jamais foram incomodados. Agora quem teme militares é no mínimo suspeito!.
Sobre a situação da corrupção dos militares. Desde quando é de responsabilidade da imprensa investigativa descobrir sobre. Quanto muito ela pode noticiar para a população quando descobre algo. Aliás denúncias essas que durante a ditadura eram terminantes proibidas, já que tínhamos a lei da Censuara. Mas continua aí nesse mundinho cor de rosa seu, viu. Cada um se ilude como quer.
Falou a fã do Lula kkkkkkkk
O que reforça a idéia de que todos são muito bem qualificados, o fato de general ser filho de militar é a coisa mais normal que existe, orgulho ainda maior e prova de linhagem decente e honesta, os demais pelo fato de terem família tradicional não significa que seja família corrupta, muito pelo contrário , todos muito bem referendados e os que estão ligados ao judiciário merecem ainda mais admiração pois demonstra que temos um governo preocupado com o cumprimento da lei….essa matéria nao tem pé né cabeca, mais serviu para mostrar a qualidade da equipe ministerial do novo governo….parabéns!!!!