Em uma comitiva sem tantos nomes da diplomacia e política internacional brasileira, o pastor Silas Malafaia roubou a cena ao aparecer ao lado do presidente Jair Bolsonaro e da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, durante o funeral da Rainha Elizabeth II, em Londres, neste domingo (18). Malafaia é apoiador da campanha de reeleição de Bolsonaro e principal ponte entre o presidente e os evangélicos, eleitorado cobiçado na campanha deste ano.
O pastor fez questão de postar na conta que mantém na rede social Twitter um vídeo ao lado do embaixador do Brasil em Londres, Fred Arruda. “É uma enorme honra de ter o pastor Malafaia comigo, representando o nosso país. Para mim como embaixador do Brasil no Reino Unido não haveria honra maior”. Arruda seguiu para a cerimônia no carro junto com Malafaia. O presidente e a primeira-dama foram em outro veículo.
Bolsonaro, Michelle, o embaixador Fred Arruda e eu no velório da rainha. pic.twitter.com/DQlzVwCK2y
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) September 18, 2022
Leia também
Malafaia também postou um vídeo com a legenda “Minha chegada na casa do embaixador”. Ele viajou ao país no avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
Minha chegada na casa do embaixador em Londres. pic.twitter.com/c0VxhrDBJj
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) September 18, 2022
O Itamaraty não divulgou a relação oficial de integrantes da comitiva, mas entre eles, além de Malafaia, o filho “Zero Três, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o padre Paulo Antônio de Araújo, o maquiador e influenciador digital Agustin Fernandez, amigo de Michelle, e o o chefe da assessoria internacional do Palácio do Planalto, Filipe Martins.
Em Londres, o presidente Bolsonaro chegou a falar com apoiadores da sacada da residência oficial do embaixador. “Não tem como a gente não ganhar em primeiro turno”, disse pela manhã. Ele também fez ataques ao PT em coro a gritos dos apoiadores de “nossa bandeira jamais será vermelha”, cor associada ao comunismo e ao PT.
Também houve protesto contra o presidente. Neste grupo estava a sobrinha do Dom Phillips, o jornalista inglês assassinado na Amazônia este ano, enquanto investigava a atuação de garimpeiros na região.
Deixe um comentário