O presidente Lula passará por novo procedimento, nesta quinta (12), a fim de evitar que ocorram novos sangramentos intracranianos. A informação foi divulgada na tarde desta quarta-feira (11) em boletim médico do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde o chefe do Executivo está internado. O chefe da equipe médica do presidente, Roberto Kalil Filho, afirmou que o procedimento já estava previsto e é de baixo risco.
O procedimento endovascular citado pelo boletim, embolização de artéria meníngea média, deve durar cerca de uma hora, conforme o médico, e não será realizado em centro cirúrgico. Roberto Kalil acrescentou, ainda, que há previsão de alta do presidente para a próxima semana.
Veja abaixo a atualização desta tarde:
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O primeiro boletim divulgado nesta quarta apontou que Lula está “lúcido, orientado, conversando e passou a noite bem”. O presidente passou por cirurgia de emergência na madrugada de terça-feira (10) após hemorragia intracraniana. O chefe do Executivo continua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital.
O sangramento foi causado por um hematoma formado após a queda do presidente Lula no Palácio do Alvorada, em 19 de outubro. Na ocasião, Lula caiu de um banco enquanto cortava as unhas, ferindo a nuca e necessitando de pontos. Desde então, tem realizado exames periódicos para acompanhamento.
Ao apresentar sintomas como mal-estar, náuseas e sinais semelhantes aos de uma gripe, Lula deu entrada no hospital em Brasília e, posteriormente, foi transferido para São Paulo. Um exame detectou um hematoma de três centímetros entre o cérebro e uma das meninges.
Para tratar o problema, foi realizada uma trepanação — procedimento no qual um dreno é inserido por um orifício no crânio para remover o coágulo. O presidente deverá permanecer com o dreno por um a três dias e continuará na UTI por precaução durante 48 horas.
