O comando do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) impôs sigilo sobre o processo interno que trata sobre a permissão de entrada de um policial federal na sala segura do órgão, onde as provas do Enem são elaboradas. Há ainda denúncias de servidores de que um documento foi apagado.
Foi a primeira vez que o acesso de um policial foi permitido no local, causando estranheza nos funcionários da ala técnica do Inep em 2 de setembro. O caso foi revelado por meio de denúncias a feitas por servidores a deputados, em que afirmaram que o objetivo da visita foi vistoriar a prova.
A entrada do policial foi autorizada por meio de um ofício assinado por Danilo Dupas, presidente do Inep, em que prevê a avaliação do ambiente seguro do órgão e a emissão de um relatório com recomendações. O ofício consta em um processo, de número 23036.005279/2021-49, que consta com acesso restrito no sistema eletrônico de informações do governo. Servidores dizem ainda que autorização da entrada do policial foi excluída do sistema.
A Polícia Federal afirma que o procedimento de verificação por policiais são comuns todos os anos. Disse também que um perito da Divisão de Repressão a Crimes Cibernéticos inspecionou a sala segura no dia 2 de setembro. No dia 8 seguinte, dois peritos criminais federais lotados na Superintendência da PF em São Paulo realizaram vistoria na gráfica.
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“A vistoria da Plural e a inspeção da sala segura têm a finalidade de averiguar as condições físicas de segurança destes locais e em nenhum momento ter acesso a qualquer material didático ou a eventuais questões de prova”, disse.
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