Em reunião remota, a comissão temporária da covid-19 promove audiência pública no Senado, nesta quinta-feira (25), a partir das 10h, com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele foi convidado para debater o Plano Nacional de Imunização e o cumprimento de seus prazos, bem como a situação fiscal do país. O ministro pretende repetir, durante a audiência, o discurso em defesa da vacinação em massa como forma de preservar vidas e conter a crise econômica.
Nesta semana ele defendeu que todos os 38 milhões de brasileiros que receberão a nova rodada do auxílio emergencial sejam imunizados pelos próximos quatro meses. Segundo ele, essas pessoas precisam sair de casa para trabalhar, mesmo recebendo o benefício.
“Quero dar ênfase para a necessidade de vacinação em massa. Está muito claro hoje que o desemprego, a recessão de hoje, teve uma focalização muito grande particularmente nos mais vulneráveis, os 38 milhões de brasileiros que ganham seu pão, seu dia a dia, literalmente a cada dia”, disse o ministro.
Para ele, só a vacinação em massa vai assegurar o retorno seguro ao trabalho, principalmente dos informais. “Particularmente, esses mais vulneráveis não podem ficar em casa, no isolamento social, tendo sua sobrevivência garantida. Mesmo a gente fornecendo auxílio emergencial, são as famílias mais frágeis. Eles têm às vezes 8, 9, 10 pessoas em habitações muitas vezes de só um cômodo, e são pessoas que querem trabalhar e precisam trabalhar, eles pedem para trabalhar”, afirmou.
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O quê? Guedes vai defender vacinação em massa? Então ele pode arrumar as malas porque o Capitão Cloroquina o exonerará.
Vejam só, o Guedes, pela primeira vez, vai defender a vacinação em massa. Coincidentemente, logo após a carta de banqueiros pedindo por isso. Banqueiros, esses, que receberam um aporte de mais de 1 TRILHÃO DE REAIS (isso foi noticiado aqui mesmo, neste site) já em março de 2020 para poderem oferecer linhas de crédito a micro e pequenos empresários ainda mais abusivas para quem tá desesperado por causa da pandemia…