Após a aprovação da MP da Eletrobras na noite de ontem, o Ministério da Economia divulgou nesta manhã nota analisando os principais pontos do texto e defendendo que a privatização da estatal pode gerar em torno de R$ 100 bilhões aos cofres públicos.
De acordo com o governo, a privatização da companhia chega com 26 anos de atraso e vai reduzir a tarifa energética em 6,3%. De acordo com a pasta, a contratação de termelétricas a gás – um dos pontos mais criticados da proposta –, em detrimento das movidas a diesel, contribuirá para essa redução.
“A estimativa do Ministério de Minas e Energia, cuja metodologia de cálculo foi detalhada e apresentada, aponta para uma redução, no cenário-base, de 6,3% na tarifa de todos os brasileiros. Em que pese esse número ainda tenha que ser revisado, a partir das alterações finais do texto, fica evidente que a redução tarifária será expressiva”, diz o comunicado.
“A politização das narrativas ao longo da tramitação foi prejudicial ao debate, causando desinformação: números irreais de aumento de tarifa foram revistos e acrescidos semanalmente, mesmo quando as propostas que causariam supostos impactos foram retiradas – ou seja, contabilizou-se o que foi proposto sem jamais desconsiderar o que foi retirado”, afirmou o ministério. O governo projeta concluir a privatização em janeiro de 2022.
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