O Ministério da Economia anunciou, nesta segunda-feira (6), que o governo federal bloqueou R$ 6,9 bilhões do Orçamento deste ano para cumprir a regra do teto dos gastos – medida aprovada no governo do presidente Michel Temer (MDB) que limita o crescimento das despesas da União à inflação registrada nos últimos 12 meses.
Inicialmente, a previsão de bloqueio era de R$ 8,2 bilhões, mas foram realocados valores de R$ 1,7 bilhão que estava destinado para reestruturação das carreiras militares. Além disso, o governo aumentou a reserva para R$ 463 milhões para as contas do Ministério da Economia.
O bloqueio não menciona recursos para o reajuste dos funcionários públicos. Em abril deste ano, Bolsonaro prometeu que iria reajustar o salário de todos os servidores federais em 5%. O impacto, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, seria R$ 6,3 bilhões no Orçamento de 2022, e R$ 11,6 bilhões em 2023. Inicialmente, Bolsonaro tinha se comprometido a reavaliar as carreiras policiais, dando aumento substancial às categorias ligadas à segurança pública.
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O Ministério da Ciência e Tecnologia é a pasta que mais sofrerá com os cortes, com recursos na ordem de R$ 2,5 bilhões. O Ministério da Educação (MEC) sofrerá cortes na ordem de R$ 1,6 bilhão, e o Ministério da Saúde, R$ 1,3 bilhão.
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