>Bolsonaro sanciona socorro a estados e veta reajuste para servidor
Também na quarta-feira o presidente Jair Bolsonaro convocou uma reunião com os ministros para discutir uma reação a ação do STF. O presidente também fez uma postagem no seu Twitter criticando a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que autorizou a ação da PF.
Dudu bananinha, o nem-nem, ameaça o “golpe do papai”. @alexandre, @STF_oficial espiem aí, faltaram os filhos na busca e apreensão!!
Aviso ao filhote de ditador: o Brasil não é nem será a Venezuela, apesar de vocês. #GabineteDoOdioNaCadeia https://t.co/vex68w5r5s— Joice Hasselmann ANTI BOLSOLULA🇧🇷 (@joicehasselmann) May 28, 2020
Eduardo Bolsonaro não tem nem mais vergonha de anunciar o golpismo. Tenho convicção de que as vozes democráticas são maioria no Brasil. Cabe a nós lutar para expressar essa maioria de forma organizada e firme. #DitaduraNuncaMais https://t.co/L6MS4TUXAj
— Fernanda Melchionna (@fernandapsol) May 28, 2020
Eduardo deu as declarações em entrevista ao canal Terça Livre, do blogueiro Allan dos Santos, um dos alvos das ações da Polícia Federal ontem no inquérito das fake news. O deputado atacou o Supremo Tribunal Federal por ter avançado com as investigações, autorizado a divulgação da gravação da reunião ministerial de 22 de abril e ter pedido à Procuradoria-Geral da República manifestação sobre solicitações de depoimentos e apreensão do celular de seu pai.
Segundo ele, os apoiadores do presidente vão protestar em frente ao Supremo. “Os ministros Alexandre de Moraes e o Celso de Mello conseguiram a proeza de fazer com que a manifestação, que até então ocorreu em seis fins de semana consecutivos em Brasília, e o pessoal vai lá na frente do Palácio do Planalto saudar o presidente da República, agora o pessoal vai se voltar para o outro lado da praça [dos Três Poderes] para voltar as suas críticas ao STF”, disse.
Ao autorizar buscas e apreensões no inquérito das fake news, o ministro Alexandre de Moraes diz que há indícios da existência do chamado “gabinete do ódio”, grupo formado no entorno do presidente com o objetivo de disseminar ataques e notícias falsas contra autoridades e instituições.