Em seu pronunciamento de comemoração para o Sete de Setembro, exibido em rede nacional nesta quarta-feira (6), os planos e resultados econômicos pautaram o discurso do presidente Lula. Iniciativas de seu governo, como a elaboração do Arcabouço Fiscal, o novo Programa de Aceleração do Crescimento e a retomada de políticas de preservação ambiental estiveram entre os temas principais de sua fala.
O pronunciamento, conforme previamente anunciado pelo governo, girou ao redor das palavras-chave “democracia, soberania e união”. Os dois primeiros tópicos foram abordados dentro de perspectivas econômicas.
A democracia foi descrita por Lula como “o direito de participar das discussões que impactam as vidas das pessoas”. O presidente citou como exemplos de exercícios democráticos de sua gestão a elaboração de um plano plurianual participativo, bem como o retorno de conferências nacionais e conselhos sociais para a construção coletiva de políticas públicas.
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A soberania foi o tema de maior destaque em seu discurso, afirmando que ela não se limita a “cumprir a importante missão de resguardar nossas fronteiras terrestres e marítimas e nosso espaço aéreo”, mas também “defender nossas empresas estratégicas, nossos bancos públicos, nossas riquezas minerais e fortalecer nossa agricultura e nossa indústria, preservar a Amazônia e os demais biomas”.
Lula também anunciou que, nesse sentido, planeja aumentar o investimento “em mobilidade urbana, urbanização de favelas, saneamento básico, prevenção a desastres”, bem como em obras para o Minha Casa Minha Vida, novas unidades básicas de saúde e novas unidades educacionais de todos os níveis. “Vamos alavancar a produção científica no país, e dar as oportunidades de um futuro melhor para as nossas crianças. O Brasil será um lugar melhor para se viver”, declarou.
União foi o único tema em que Lula não se concentrou na pauta econômica, mas ressaltou o esforço do governo para dialogar “com o Congresso Nacional, os governos estaduais, as prefeituras, o Poder Judiciário, os partidos políticos, os sindicatos e a sociedade organizada”, além de defender a construção de uma ordem “nem de ódio, nem de medo” a partir do Sete de Setembro.
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