As práticas e pensamentos que unem o presidente Jair Messias Bolsonaro ao presidente americano Donald Trump parecem indissolúveis.
Jair, o menino de praia de sandálias e camiseta nos ombros, chegou à presidência com um discurso de exterminador da corrupção e dos maus costumes, esqueceu-se dos problemas que, hoje, o atormentam como se fosse o rabo do cachorro que não consegue atingir.
Trump, o empresário várias vezes falido e recuperado, apresentador de ridículos programas televisivos, chegou à presidência dos Estados Unidos da América com menos votos dos eleitores e discurso de salvar a economia. Prometeu recolocar o país no caminho do emprego e do fortalecimento das empresas nacionais, incentivando a volta de grandes conglomerados que buscaram a China como meio de produzir, às custas dos operários chineses. Deixou correr a violência, o racismo, a discriminação e o desrespeito às regras mais elementares da convivência social.
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Bolsonaro, instrutor de educação física e atleta, pesa 76 quilos, excelente para a sua estatura física, é claro. Trump está fora do peso, com 110 kg considerado obeso. Portanto, são diferentes nos pesos. mas idênticos na medida em que praticam as maiores aberrações políticas e pessoais.
Deixemos de lado o Trump e voltemos ao nosso presidente. Após os crimes praticados pelo “cara” Luiz Inácio Lula da Silva, hoje condenado e cumprindo prisão em regime aberto em razão de decisão da Suprema Corte, além dos desmandos de sua sucessora Dilma Rousseff, que perdeu o mandato por incompetência, o povo decidiu, novamente, escolher um novo salvador da pátria: Bolsonaro.
Na campanha eleitoral que o elegeu, Bolsonaro prometeu mudar o país para melhor. A corrupção já estava inibida por Sérgio Moro em sentenças duras, fundamentadas e seguidamente confirmadas pelas Cortes Superiores.
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O capitão, por falta de opção no segundo turno, elegeu-se com quase 60 milhões de votos, dentre eles, o meu, que cheguei a colocar a camisa preta de campanha à pedido de um jovem empolgado com a possibilidade de mudar o Brasil, além de milhões de eleitores desejosos da interrupção da hegemonia das esquerdas. Formou o seu governo com pessoas ilibadas que, mesmo sabendo do comportamento histriônico do presidente, aceitaram a missão para o bem do país.
No início, quebrou o ciclo corrupto institucionalizado no Brasil. Depois, decidiu enfrentar o Poder Legislativo achando que, por seu conhecimento das práticas que ocorriam em outros tempos, poderia ameaçar os parlamentares com segredos que, com certeza, não os tinha.
A reação foi lenta, mas gradual. Aprovou a reforma da Previdência Social numa demonstração do apoio do Congresso. Não cedeu às exigências de partilha do poder e perdeu as estribeiras. Atacou a mídia tradicional usando as redes sociais completadas com encontros com seguidores na porta do palácio residencial.
Saiu às ruas captando admiradores e pregando uma democracia falada e não praticada. Parecia que iria dar certo e o novo cara decidiu aumentar o número de inimigos e, como qualquer líder revolucionário, iniciou a caça aos inimigos próximos eliminando qualquer um que discordasse da sua irresponsável conduta. Seguidor de sujeito hominizado nos Estados Unidos, que não pode voltar ao Brasil por dever de vultosa importância que se diz incapaz de pagar e que o trata como se fosse o que, aparentemente o é, seguiu a sua rota quixotesca.
Por outro lado, as manifestações realizadas em Brasília, apesar dos discursos afirmando respeito à democracia; se favoráveis ao governo, tudo bem. Se desfavoráveis, são reprimidas com rigor. É claro que as compostas por vândalos devem ser controladas.
Porém, a Esplanada dos Ministérios, sempre esteve aberta ao povo, inclusive com a construção de tribuna, e não deve ser fechada para impedir movimentações pacíficas. As violentas sempre foram contidas com a prisão de marginais infiltrados. Brasília, Patrimônio Histórico da Humanidade, deve ser preservada, e para isto, as forças de segurança do Distrito Federal estão aptas a identificar e deter os antidemocráticos
O presidente, influenciado por seus filhos parlamentares, agora é acossado pela Justiça, Ministério Público e polícias, faz tudo que precisa para ser enxotado do poder e voltar ao baixo clero da política.
Acabar com a corrupção em troca de vidas e paz é acabar com o Brasil.
Tal qual Lula e Dilma, Jair, o messias Bolsonaro, perdeu a medida do poder e se não respeitar as autoridades constituídas, os costumes e as leis, não chegará ao final do seu mandato.
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