O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) morreu neste domingo (16), no Hospital Sírio-Libanês, onde estava internado desde início de maio para tratamento imunoterápico contra o câncer. A doença foi descoberta em outubro de 2019. Na sexta-feira (14), Covas teve uma piora e o seu quadro foi considerado irreversível pela equipe médica.
A bancada do PSDB na Câmara recebeu com profundo pesar e consternação a notícia do falecimento de Covas. Em nota, os parlamentares lamentaram “sua partida prematura” e disseram que seu falecimento “interrompe uma promissora trajetória e sua gestão à frente da prefeitura o credenciava a desafios maiores”.
A bancada disse que o prefeito era uma “referência para o PSDB e para a política”.
“Bruno trazia muitas das suas qualidades: retidão de caráter, compromisso com a coisa pública, excepcional capacidade de gestão e de articulação e, acima de tudo, um democrata, que nunca abriu mão de seus princípios e do respeito aos adversários, mesmo em meio a eleições acirradas, como a última que disputou.
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O PSDB perde um grande companheiro, o povo paulistano e o Brasil perdem um dos maiores líderes da sua geração. Mas seus familiares e especialmente seu filho Tomás perdem muito mais: um pai amoroso, sempre presente e um ente insubstituível. A eles e aos amigos registramos nossa solidariedade e carinho”.
Por meio de suas mídias sociais, o presidente Jair Bolsonaro declarou solidariedade ao familiares.
Publicidade– Nossa solidariedade aos familiares e amigos do Bruno Covas, que faleceu hoje após uma longa batalha contra o câncer. Que Deus conforte o coração de todos!
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 16, 2021
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ressaltou que “Bruno Covas era, sem dúvida, um dos maiores quadros da nossa geração, representante dos ideais da social democracia, valores defendidos pelo seu partido, o PSDB, que teve entre os fundadores o seu avô, Mário Covas”.
O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) afirmou que Bruno Covas “lutou com bravura e destemor até o último instante”. “Das vezes em que estivemos juntos, guardo a melhor impressão dos gestos de homem público forte, decente e de muito caráter”, escreveu em nota.
Políticos de todo o Brasil prestam sua homenagem virtualmente. Vejam algumas manifestações de afeto, estima e solidariedade à família:
Lamento a morte do prefeito Bruno Covas, aos 41 anos de idade. O Brasil perdeu um dos seus promissores líderes políticos. Quero manifestar meus sentimentos ao filho Tomás e a toda família Covas, além dos militantes e dirigentes do PSDB.
— Dilma Rousseff (@dilmabr) May 16, 2021
Lamento muito a morte do prefeito Bruno Covas. Tivemos uma convivência franca e democrática. Minha solidariedade aos seus familiares e amigos neste momento difícil. Vá em paz, Bruno!
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) May 16, 2021
Meu pesar pelo passamento de Bruno Covas.
Sua postura à frente da maior cidade do Brasil, com dedicação absoluta até o último minuto que pôde, serve de inspiração a todos na vida pública.
Que Deus o tenha e conforte a família.— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) May 16, 2021
Triste notícia do falecimento do prefeito Bruno Covas, meu colega de Câmara dos Deputados. Que Deus o receba e conforte os familiares e amigos neste momento de dor. 🙏
— Fábio Faria 🇧🇷🇧🇷🇧🇷 (@fabiofaria) May 16, 2021
Admiro a forma aguerrida como conduziu a pandemia na maior cidade do País e como fez sua campanha de eleição para a prefeitura. Meus sentimentos aos familiares, amigos e em especial ao seu filho Tomás.
— Arthur Lira (@ArthurLira_) May 16, 2021
Que a força de vontade do Bruno possa servir de inspiração para todos nós, para que possamos valorizar cada vez mais a importância da vida e a praticar o amor ao próximo, especialmente nesse momento trágico que o mundo vive.
— Eduardo Bismarck (@eduardobismarck) May 16, 2021
Lamento profundamente o falecimento do prefeito @brunocovas. Uma partida prematura de alguém jovem e cheio de vida para uma doença tão cruel. Minha solidariedade à família e amigos.
— Vivi Reis (@vivireispsol) May 16, 2021
Desejo conforto e consolo aos seus familiares e amigos, em especial ao seu filho Tomás, por quem Bruno fez tudo o que pôde enquanto esteve aqui. Meus mais sinceros sentimentos a todos.
— Camilo Capiberibe 💚🥖💉✏️ (@CamiloPSB) May 16, 2021
[Luto] O Brasil acorda mais triste do q já estava neste domingo c/ a partida precoce do prefeito de SP Bruno Covas. Político de cunho moderado, Covas fará falta ao país nesse momento de polarização extrema. Que sua família encontre o conforto para seguir em frente.
— Senador Styvenson Valentim (@SenStyvenson) May 16, 2021
Em 2020, Bruno Covas (PSDB) venceu Guilherme Boulos (Psol) no segundo. O tucano obteve 59,38% dos votos válidos contra 40,62% de Boulos. Em outubro de 2016 Covas foi eleito vice-prefeito da cidade de São Paulo, na chapa de João Dória (PSDB), assumindo a prefeitura em 2018 quando Dória decide concorrer ao governo do estado. Entre outros cargos, foi deputado estadual e, também, secretário estadual de Meio Ambiente de São Paulo.
Thaís Rodrigues é repórter do Programa de Diversidade nas Redações realizado pela Énois – Laboratório de Jornalismo, com o apoio do Google News Initiative.
Como prefeito deixou a desejar. Torrou mais de 100 milhões de reais para desfigurar o Vale do Anhangabaú, aprovou o aumento do seu salário em plena pandemia, diminuiu a frota de ônibus (distanciamento social?), inventou um rodízio maluco durante a pandemia, etc.
Era esse ou Boulos.
Qual você preferia?
Já sei! Boulos…
O Covas era o menos pior de todos. Tinha o França, mas ele era um forasteiro.
A esquerda não lamenta. A esquerda comemora