No requerimento, se pede que o general Fernando Azevedo e Silva, titular da pasta, explique os custos e critérios para a aquisição do satélite, e se esta é mesmo a única opção possível para utilização no Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). No pedido, há o argumento de que a notícia de que a União irá contratar um serviço de R$ 145 milhões por um monitoramento “causa grande estranheza”.
Para o parlamentar, os métodos já em uso no país seriam suficientes para permitir o acompanhamento da destruição ambiental. “O Inpe já presta este serviço através de seus satélites, de maneira adequada”, disse o deputado. “E não está claro a razão do porquê o ministério querer comprar um satélite, e porque os dados do INPE não são suficientes”. O deputado se mostrou contrário à proposta de aquisição por parte da pasta. “Não dá para os militares acharem que podem fazer tudo sem tipo de controle e, eventualmente, gastando dinheiro público de maneira equivocada.”
O requerimento não precisa ser aprovado em votação para ser encaminhado ao Ministério da Defesa. Pelas regras de funcionamento da Câmara, o pedido tem que ser analisado pela mesa diretora em até cinco sessões – que poderá encaminhá-lo ao ministro da Defesa.
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