O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta terça-feira (17), que o seu governo está livrando o Brasil da “velha política”. A declaração foi dada durante inauguração da duplicação de um trecho da BR-101, em Sergipe, na divisa com Alagoas. Bolsonaro estava acompanhado do ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL), que teve o mandato cassado por corrupção em 1992, a quem chamou de “grande aliado”.
“Agradeço a presença de várias autoridades, ministros meus já nominados, assim como o ex-presidente e hoje senador Fernando Collor de Mello, um grande aliado nosso no parlamento brasileiro”, afirmou o presidente, que tem como sua principal base no Congresso o chamado Centrão, grupo suprapartidário composto por parlamentares de perfil fisiológico, ou seja, conhecidos por trocar apoio político por cargos e emendas. “Vejo cada vez mais o interesse de vocês pelo destino da nação e se libertando cada vez mais da velha política brasileira”, disse o presidente.
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Bolsonaro voltou a atacar o PT e disse que acabou com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). “O PT [Partido dos Trabalhadores] não desviou a água para o Nordeste, mas para o próprio bolso. O endividamento da Petrobras, na época do governo anterior, chegou a R$ 900 bilhões, que dariam para fazer 60 vezes a transposição do rio São Francisco”, discursou. “Também demos fim no movimento do MST quando passamos a titular as terras. O antigo assentado é proprietário da sua terra e não pratica mais atos de invasão”, acrescentou.
Em meio aos ataques que tem feito sistematicamente ao sistema eleitoral, o presidente afirmou que defende o armamento para o “cidadão de bem” para que a democracia seja preservada, independentemente dos “meios que porventura um dia tenhamos que usar”.
Publicidade“Nós defendemos o armamento para o cidadão de bem, porque entendemos que a arma de fogo, além de uma segurança pessoal para as famílias, ela também é a segurança para a nossa soberania nacional e a garantia de que a nossa democracia será preservada, não interessa os meios que porventura um dia tenhamos que usar. A nossa democracia e a nossa liberdade são inegociáveis”, disse Bolsonaro.