O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), confirmou no Diário Oficial da União a nomeação dos dois nomes indicados para o cargo de assessor especial de ex-presidente da República, encarregados de auxiliar Jair Bolsonaro (PL) após o fim do seu mandato. O ato é parte do processo de saída do presidente de seu cargo, abrindo espaço para a chegada do novo chefe de Estado a partir de 2023.
Os assessores nomeados são João Henrique Nascimento de Freitas e Sérgio Rocha Cordeiro. Eles ficarão responsáveis por auxiliar Bolsonaro em sua próxima função, que em 2023 passa a ser de presidente de honra do PL: cargo que não possui poder de decisão dentro da sigla, mas conta com poder simbólico e pode continuar participando de deliberações internas.
Como ex-presidente, Bolsonaro terá direito não apenas aos dois assessores, como também passa a receber uma pensão vitalícia de R$ 12 mil ao mês, quatro seguranças, dois veículos com motorista, combustível e manutenção custeados pela União, bem como três passagens aéreas por ano para ele e o restante de sua equipe. Seu partido ainda promete custear o aluguel de uma casa no Jardim Botânico, cidade nobre do DF, e um escritório de apoio. Os recursos para esses dois aluguéis, porém, se encontram hoje bloqueados pela Justiça, pela decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moras, que condenou o PL por litigância de má fé em ação em que o partido tentou contestar o resultado das eleições presidenciais.
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