A Casa Civil promoveu uma reunião, nesta quinta-feira (23), para debater medidas para diminuir os preços dos alimentos. Estiveram presentes o chefe da pasta, Rui Costa; os ministros Carlos Fávaro, da Agricultura; Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário; e o secretário de Política Econômica da Fazenda, Guilherme Mello. Costa afirmou, em entrevista ao programa Bom dia, ministro de quarta (22), que se reuniria com as pastas para “buscar um conjunto de ações que sinalizem para o barateamento dos alimentos”.
“No final do ano passado, o presidente Lula se reuniu com os representantes das redes de supermercados do país para discutir a pauta. Eles fizeram algumas sugestões de medidas que nós vamos implementar neste primeiro bimestre. Também vamos ouvir os produtores e buscar medidas que consigam reduzir o preço dos alimentos”, detalhou.
Lula cobrou dos ministros durante a reunião ministerial do início da semana esforços para baratear os alimentos e deve se reunir com os ministros na próxima segunda (27) para tratar do tema. Entre as estratégias discutidas estão a concessão de crédito para produtores.
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Rui Costa colocou nas condições climáticas extremas que afetaram grandes áreas produtoras no ano passado como a razão para o aumento nos preços. É o caso do Rio Grande do Sul, que teve de enfrentar estiagem e enchentes em um único ano.
“Tivemos um impacto, em 2024, que foi um ano atípico do ponto de vista climático. Nós tivemos forte seca em muitas regiões e, em outras, muita chuva. Muita produção de arroz foi perdida e isso fez com que, obviamente, tendo menos oferta do que a procura, o preço subisse. Mas a nossa expectativa é que a safra de vários produtos, agora, seja muito melhor, e isso deve contribuir para o barateamento dos alimentos”, explicou ele.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no país, fechou o ano de 2024 em 4,83%. O indicador também revela uma alta de 0,52% nos preços durante o mês de dezembro.
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