O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, assumiu nesta terça-feira (3) o Ministério da Previdência Social. Na posse, o dirigente da pasta focou o discurso em discutir a Reforma da Previdência aprovada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Precisamos cuidar dos atrasos, do desrespeito, acinte à cidadania que foi feito com essa antirreforma da previdência. Temos que ter coragem para enfrentar isso”, disse o novo ministro, que também anunciou que convidou o deputado federal Wolney Queiroz (PDT-PE) para ser o novo secretário-executivo da pasta.
Confira a cerimônia de transmissão de cargo:
“A reforma foi feita só para tirar direitos. Somos uma sociedade que temos que entender que a maioria tem que ser protegida, não a minoria”, completou Carlos Lupi. O ministro não deu prazo de quando pode enviar uma proposta que altere a reforma do governo Bolsonaro ao Congresso.
“Quero formar comissão quadripartite com uma representação dos sindicatos patronais, com sindicatos dos empregados, com sindicatos dos aposentados e com governo, nós precisamos discutir com profundidade o que foi essa antirreforma da previdência, discutir com números e com profundidade”, antecipou.
O Ministério da Previdência Social foi recriado pela nova gestão do presidente Lula (PT). A pasta é responsável pela gestão dos regimes público (RGPS) e privado (INSS) de Previdência Social, que inclui as aposentadorias e pensões quanto benefícios previdenciários (auxílio invalidez e salário-maternidade, por exemplo).
PublicidadeFila de espera
Carlos Lupi já foi ministro do Trabalho e Emprego durante o segundo governo do presidente Lula. Ele também exerceu a função no primeiro governo da presidente Dilma Rousseff. Em seu currículo, ainda consta a experiência como secretário de Transportes da Prefeitura do Rio de Janeiro. Ele foi deputado federal e é formado e administração.
Na solenidade desta terça-feira (3), Carlos Lupi ainda prometeu zerar a fila de espera do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A equipe de transição de Lula afirmou que existem 5,5 milhões de brasileiros na fila esperando a concessão de benefícios.
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