O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta sexta-feira (8) que o país já tem contratadas, para 2022, a compra de 354 milhões de vacinas contra a covid-19. O país deve encerrar o ano com 134 milhões de doses de saldo para o ano de 2021, fruto das 550 milhões de doses compradas.
Nos números apresentados pelo ministro, o país já tem um contrato fechado para receber 100 milhões de doses daPfizer no ano que vem, e um acréscimo de 50 milhões, se necessário. A farmacêutica deve se instalar no Brasil e produzir o imunizante em parceria com empresas brasileiras.
Há também o acordo para recebimento de 120 milhões de doses da AstraZeneca no primeiro semestre, além de 60 milhões no segundo semestre. A maior parte dos contratos serão firmados ainda este ano, e o número com que o governo trabalha não levam em conta vacinas como as da Coronavac e do consórcio Covax Facility, firmado com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O secretário-executivo de Saúde, Rodrigo Cruz, deu maiores detalhes sobre como poderá ocorrer a vacinação no futuro: a pasta, segundo ele, trabalha com a necessidade de 340 milhões de doses de vacina contra a covid. O investimento necessário será de cerca de R$ 11 bilhões. Se menores de 12 anos forem autorizados a tomar a vacina, a este grupo será garantido as duas doses; entre 18 a 60 anos, uma dose. A quem tem 60 anos ou mais, ou é imunossuprimido, também serão duas doses.
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A pasta, no entanto, ainda não definiu como se darão as aplicações no ano que vem, e que este tema depende de futuras conclusões da ciência sobre como tratar a pandemia. “Todas estas são dúvidas não só no Brasil, mas no mundo inteiro, que precisam ser respondidas para que a gente possa definir essa nova campanha de vacinação”, disse.
A questão sobre como se dará a vacinação no ano que vem não havia sido respondida pelo ministro à CPI da Covid, que por conta disso o convocou pela terceira vez a se explicar para a comissão. O ministro ainda está convocado a comparecer no dia 18 de outubro perante os senadores.
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