O presidente Jair Bolsonaro inicia o dia em aproximação com a Polícia Federal, segmento no qual suas relações são polêmicas desde que o ex-juiz Sergio Moro saiu do Ministério da Justiça denunciando que ele tentava aparelhar a corporação para atuar em seu favor e em favor de familiares e amigos. Às 8h, Bolsonaro participa da cerimônia de encerramento do curso de Formação Profissional do Agente da Polícia Federal. Em seguida, tem outra agenda em instituição na qual suas relações são também cercadas de polêmica: o Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo ministro indicado pelo presidente, André Mendonça toma posse no STF às 16h, depois de amargar cinco meses de espera para ser sabatinado e aprovado pelo Senado.
O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Insider, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, clique AQUI e faça uma degustação gratuita de 30 dias.
Leia também
Mendonça entra na vaga aberta em julho com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello. Herdará relatorias importantes para sua base aliada e para a oposição. Destacam-se dois inquéritos: o da taxação de grandes fortunas e o voto de desempate no julgamento que analisa o direito de escolha de detentas transexuais e travestis sobre o cumprimento da pena em presídios masculinos ou femininos.
Para garantir lugar na posse, Jair Bolsonaro entregou ao órgão um teste negativo para covid-19. Uma resolução interna determina que para ingressar nos prédios do Supremo é necessário apresentar o cartão de vacinação ou um teste PCR. A decisão faz parte das medidas sanitárias contra a disseminação do novo coronavírus e suas variantes.
O presidente seguidamente reclama de ações de ministros do Supremo. Uma crítica ao ministro Alexandre de Moraes feita no dia Sete de Setembro foi o momento de maior avanço de Bolsonaro contra a instituição e que também provocou em seguida seu maior recuo.
PublicidadeRecentemente vazou um áudio de uma fala do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Heleno, no qual ele dizia tomar todos os dias “Lexotan na veia” para não recomendar ao presidente tomar uma atitude drástica contra o Supremo. Se não toma uma atitude drástica, o presidente faz o caminho que constitucionalmente tem de influir mais na Suprema Corte, que é indicar integrantes para ela.
No final do dia, após a posse de Mendonça, o presidente, juntamente com o novo ministro participam de um culto em Ação de Graças.
> Michelle Bolsonaro comemora com pulos aprovação de André Mendonça
Deixe um comentário