O presidente Jair Bolsonaro (PL) efetivou Victor Godoy no comando do Ministério da Educação, mas deixou aberta uma possibilidade de retorno de Milton Ribeiro caso ao final não haja nenhuma responsabilização dele nas investigações sobre o esquema de cobrança de propina por pastores na pasta.
O decreto efetivando Vitor Godoy Veiga foi publicado nesta segunda-feira (18) no Diário Oficial da União.
Godoy Veiga substitui Milton Ribeiro, que caiu após as denúncias de que privilegiava os pastores Gilmar Santos e Arílton Moura, líderes religiosos evangélicos, na destinação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e de que esses líderes cobrariam propina para liberar tais recursos.
Até o momento o novo ministro assumia a cadeira interinamente. O presidente Jair Bolsonaro (PL) adiantou a nomeação no sábado (16), quando afirmou ainda que Milton Ribeiro pode voltar ao comando da pasta caso as investigações da Polícia Federal (PF) não cheguem a nenhuma conclusão.
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“Eu já dei a ordem para efetivar, porque apenas interino ele tem certas dificuldades, até de locomoção. O que está acertado, em nada acontecendo com o ministro Milton, ele volta”, afirmou Bolsonaro.
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