O presidente Jair Bolsonaro não irá se filiar à UDN caso saia do PSL. Uma pessoa aliada do presidente afirmou ao Congresso em Foco não ter “nenhum sentido” a filiação e reprovou a tentativa de reunião com Bolsonaro por parte de integrantes do projeto quer quer trazer de volta o partido.
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A volta ao cenário político brasileiro da União Democrática Nacional (UDN), partido extinto após o início da Ditadura Militar em 1964, representa uma disputa entre pelo menos dois grupos pelo controle do nome do antigo partido.
O ativista de direita e procurador da Justiça Desportiva Marco Vicenzo entrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em abril para que a UDN, extinta pela Ditadura, seja recriada. O caso está sob a relatoria do ministro Edson Fachin, que pediu para o procurador Geral da República, Augusto Aras, se manifestar.
Já Marcos Alves de Souza quer começar o partido do zero e refuta a tese de extinguir a regra da Ditadura.
Tanto Souza quanto Vicenzo demonstraram a intenção de filiar o presidente Jair Bolsonaro, em crise com o PSL.
A crise no partido do presidente da República foi destacada pelo Congresso em Foco em setembro, quando deputados revelaram ao site que a situação dentro do partido era de racha e possível debandada.
O clima piorou no dia 8 de outubro, quando Bolsonaro disse para um seguidor esquecer da sigla. Desde então, troca de farpas estão acontecendo dos dois lados. Bolsonaro e seus aliados têm sido mais ferrenhos; do outro, o presidente do partido, Luciano Bivar, e deputados que não fazem parte da ala mais bolsonarista.
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