O presidente Jair Bolsonaro embarca nesta quarta-feira (8) para Los Angeles, nos Estados Unidos, onde participará da Cúpula das Américas. Durante a viagem, Bolsonaro também deverá se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com quem mantém relação distante. Na eleição de 2020, o brasileiro apoiou a reeleição de Donald Trump.
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Bolsonaro só decidiu participar do evento após receber o enviado especial do governo americano para a Cúpula das Américas, Christopher Dodd, e o encarregado de negócios da embaixada dos EUA no Brasil, Douglas Koneff. Em nota divulgada pela Embaixada dos Estados Unidos, Christopher Dodd afirmou que o governo Biden deseja que o Brasil seja um participante ativo da Cúpula. O brasileiro já pôs em xeque a lisura da eleição de Biden várias vezes e foi o último chefe dos principais países a reconhecer a vitória do democrata.
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O evento começa oficialmente nesta quarta-feira (8). O presidente brasileiro, que participará das discussões nesta quinta e sexta, já é aguardo em meio a protestos. Ontem um caminhão com telas de LED circulou por Los Anges como “Fuera, Bolsonaro”, “Don’t trust Bolsonaro” (não confie em Bolsonaro) e “Bolsonaro loves Trump” (Bolsonaro ama Trump).
Responsável pela ação, a articulação de entidades brasileiras e internacionais mantém anonimato de seus integrantes para evitar represálias e violência. Em nota divulgada na terça, o grupo afirma que é um erro confiar em qualquer tipo de compromisso que Bolsonaro venha a assumir no encontro e condena a “péssima reputação ambiental” e o “desprezo pelas instituições democráticas” por parte do presidente brasileiro.
Não participarão da Cúpula 11 chefes de Estado. Três países não foram convidados por divergências ideológicas com seus governos: Cuba, Venezuela e Nicarágua. Os demais presidentes ausentes alegam desde problema de saúde a insatisfação com a não participação de cubanos, venezuenos e nicaraguenses. Após a viagem a Los Angeles, Bolsonaro participará da inauguração do vice-consulado do Brasil em Orlando, na Flórida.
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