Em encontro com apoiadores na porta do hotel onde está hospedado em São Francisco do Sul (SC), o presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar a vacinação de crianças contra a Covid-19. Desta vez, envolveu sua filha no discurso: “Espero que não haja interferência do Judiciário, porque a minha filha não vai se vacinar. Deixo bem claro, ela tem onze anos de idade”, declarou.
Bolsonaro defendeu que não seja oferecida a vacina a essa faixa etária afirmando haver um estudo associando a vacinação contra Covid-19 em crianças a casos de miocardite após a segunda dose, sem, novamente, citar qual seria o estudo ou a fonte da informação.
O presidente ainda alegou que não há pressa para imunizar crianças no Brasil. “Essa questão é muito incipiente ainda, temos muitas dúvidas. (…) Não vem ocorrendo mortes de crianças que justifiquem a vacinação”, afirmou.
Na mesma ocasião, o presidente afirmou que aguardava uma nota do Ministério da Saúde a respeito de como seria feita a vacinação de crianças.
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A nota foi divulgada poucas horas depois, com a pasta afirmando que acatará o que for decidido no formulário de consulta pública disponível em seu site, em votação que segue até o dia 5 de janeiro. Caso a vacinação receba apoio, o plano é iniciar a distribuição ainda em janeiro.
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