O presidente Jair Bolsonaro fez novo pronunciamento em cadeia nacional de TV para falar sobre a crise gerada pela pandemia de coronavírus. Na mesma semana em que se desencadeou uma intensa crise com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o chefe do Executivo afirmou que todos os ministros devem se manter alinhados com ele.
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Além de voltar a defender o uso da hidroxicloroquina, o presidente confessou que ainda não existem estudos suficientes que comprovem a a eficácia do medicamento se utilizado em pacientes com covid-19.
O presidente disse que conversou com o médico Roberto Kalil Filho, que nesta quarta-feira (8), admitiu ter feito o uso da cloroquina para se tratar da covid-19. Porém, o que Bolsonaro não falou, é que o médico também ponderou que é preciso esperar o resultado de estudos científicos.
Pela primeira vez, somente após 800 mortes registradas, Bolsonaro disse se solidarizar com as famílias que perderam entes para a doença.
“Respeito a autonomia dos governadores e prefeitos. Medidas restritivas são de responsabilidade dos mesmos. O governo federal não foi consultado”, disse Bolsonaro em novo ataque aos governadores.
O chefe do Executivo afirmou que o objetivo do governo “sempre foi salvar vidas” e disse que há dois problemas a serem resolvidos: o novo coronavírus e o desemprego.
Bolsonaro enfatizou que o pagamento do auxílio emergencial começará a ser pago amanhã (9). Com esse auxílio, as pessoas mais afetadas pela pandemia poderão receber R$ 600, por três meses.
Outro ponto citado por Bolsonaro foi o saque, previsto para começar em junho, de até R$ 1.045 para quem tem conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). “Os beneficiários do Bolsa Família, que são quase 60 milhões de pessoas, também receberão um abono complementar do auxílio emergencial”, disse.
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