O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta quinta-feira (13) a primeira grande reforma ministerial de seu governo.
Onyx Lorenzoni sai da Casa Civil e vai para o Ministério da Cidadania. Por sua vez, o general Walter Braga Netto substitui Onyx na Casa Civil.
O Ministério da Cidadania, nova casa de Onyx, era ocupado por Osmar Terra, que fica sem cargo na Esplanada.
Publicidade— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 13, 2020
Assessores palacianos confirmaram ao Congresso em Foco que Bolsonaro teve uma reunião com Onyx na tarde de quarta-feira (12). A conversa não constava na agenda oficial da Presidência da República até o fechamento desta reportagem. O presidente já havia manifestado a intenção de indicar o general para ser chefe da Casa Civil no mesmo dia.
O general Braga Netto se notabilizou por coordenar a intervenção federal no Rio de Janeiro em 2018. Antes de aceitar comandar a Casa Civil ele era o Chefe de Estado Maior do Exército, segundo lugar na hierarquia, atrás apenas do comandante geral do Exército, Edson Pujol.
PublicidadeApós a recente nomeação, os quatro ministros com assento no Palácio do Planalto são de origem militar. Além de Braga Netto, são eles o general Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), o general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e o policial militar da reserva Jorge Oliveira (Secretaria Geral).
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Onyx já havia perdido prestígio no governo federal com a retirada da Casa Civil das funções de articulação política e da Subchefia de Assuntos Jurídicos (SAJ). Na perda mais recente, Bolsonaro retirou o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) da pasta.
Agora, como prêmio de consolação, Onyx assume o Ministério da Cidadania.
O agora ex-ministro da Cidadania Osmar Terra também viu sua pasta esvaziada desde o início do governo, houveram sucessivas trocas na Secretaria de Cultura, que acabou sendo transferida para o Ministério do Turismo. Indicados do ministro na Secretaria de Esporte também foram substituídos.
Terra volta para a cadeira de deputado federal pela qual foi reeleito em 2018 pelo MDB do Rio Grande do Sul.
Na semana passada, Bolsonaro também havia mexido na Esplanada ao demitir Gustavo Canuto do Ministério de Desenvolvimento Regional e nomear Rogério Marinho para o posto.
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