O presidente Jair Bolsonaro assinou no domingo (8) um acordo com o almirante americano Craig Faller, na sede do Comando Sul, responsável pelas operações militares dos Estados Unidos, no Caribe, na América Central e do Sul.
Segundo a agência francesa AFP, o acordo permite a redução de “processos burocráticos no comércio de produtos militares” entre os dois países. Além de facilitar a entrada de produtos brasileiros em 28 países-membros da Organização do Tratado do Atlântico norte (Otan)
Na noite de sábado (7), Bolsonaro participou de um jantar com o presidente americano Donald Trump. Antes da reunião, o presidente americano elogiou Jair Bolsonaro, mas não comentou sobre tarifas sobre o aço e alumínio brasileiro.
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Durante o jantar com o mandatário dos EUA foram discutidos assuntos relacionados à crise na Venezuela. Na ocasião, foi reforçado o apoio a Juan Guaidó reconhecido pelos dois países como presidente do país sul-americano.Os líderes também reforçaram apoio ao governo interino boliviano na condução de “eleições livres e justas”.
Em relação a assuntos econômicos, segundo o jornal O Globo, foi discutido um acordo comercial entre os dois países e o apoio americano à entrada no Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Além da adesão do Brasil ao programa América Cresce, que viabiliza projetos de infraestrutura em países latino-americanos, além de cooperações militares e de defesa.
Esta é a quarta visita do presidente Bolsonaro aos Estados Unidos. Nesta segunda-feira (9) ele irá participar da abertura do Seminário Empresarial Brasil-Estados Unidos, na Flórida.
Na terça-feira (10), Bolsonaro vai se reunir com empresários. Além disso, o mandatário tem encontros marcados com o prefeito de Miami, Francis Suarez, além dos senadores republicanos Marco Rubio e Rick Scott. O retorno do presidente está previsto para quarta-feira (11).
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