Centenas de militares e civis foram promovidos e homenageados pelo presidente Jair Bolsonaro em um decreto publicado no Diário Oficial da União na segunda-feira (15) (Confira aqui a íntegra). Entre os laureados estão aliados políticos de Bolsonaro, como os ministros Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), André Mendonça (Justiça), Damares Alves (Mulher, da Família e dos Direitos Humanos) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional).
Também constam na lista Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil; Romeu Zema, governador de Minas Gerais, outros três embaixadores e secretários, além de Vinicius Torquetti, procurador-geral da União e Arthur Valerio, consultor-geral da União.
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Outro que recebeu a Ordem do Mérito Militar, condecoração criada para para homenagear militares, civis e instituições que tenham prestado serviços relevantes à nação brasileira, especialmente ao Exército Brasileiro, foi o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques.
Indicado ao STF por Jair Bolsonaro em 2020, Nunes Marques é peça fundamental no julgamento sobre a suspeição do ex-juíz Sergio Moro nos processos do ex-presidente Lula, na Lava Jato. Na semana passado, o ministro da segunda turma pediu vistas para analisar o caso. Até o momento dois ministros votaram a favor da suspeição (Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski) e dois votaram contra o pedido de Lula (Edson Fachin, relator do caso, e Cármen Lúcia).
Também estão na lista de graduados especiais da Ordem do Mérito Militar os senadores Soraya Thronicke (PSL-MS), Elmano Férrer (PP-PI), Lasier Martins (Podemos-RS), Luis Carlos Heinze (PP-RS) e Marcos do Val (Podemos-MG), além dos deputados Guilherme Derrite (PP-SP) e Sanderson (PSL-SP).
Dados do Radar do Congresso, plataforma de dados do Congresso em Foco, mostram que Sanderson, Heinze e Derrite acompanharam o governo em 98% das votações nominais entre 2020 e 2021. Elmano em 95%, seguido de Soraya (92%) e de Do Val, que votou pró-governo 91% das vezes. O senador Lasier foi o que menos acompanhou o governo (83%).
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