O humorista Marcelo Adnet respondeu críticas direcionadas a ele pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) e pelo secretário especial de Cultura, Mário Frias, por uma paródia ao governo. “Se elegeram sob a bandeira do fim do mimimi e do politicamente correto mas não aguentam UMA SÁTIRA que vem chorar em perfil oficial”, escreveu ele no Twitter na tarde deste sábado (5) .
> Governo usa comunicação oficial para criticar paródia de Marcelo Adnet
Aos fatos:
1-se elegeram sob a bandeira do fim do mimimi e do politicamente correto mas não aguentam UMA SÁTIRA que vem chorar em perfil oficial!
2-A crítica não é ao povo, não força a barra. É AO GOVERNO FEDERAL que em vez de trabalhar prefere perseguir seus próprios cidadãos.— Marcelo Adnet (@MarceloAdnet) September 5, 2020
Na manhã de hoje, o canal oficial de comunicação do governo publicou uma sequência de tuítes em que critica uma paródia feita pelo humorista a uma peça publicitária do governo alusiva aos heróis nacionais. O órgão comandado por Fabio Wajngarten afirma que “há quem prefira parodiar o bem e fazer pouco dos brasileiros”.
Crítico contumaz do governo, o humorista da TV Globo costuma produzir vídeos de sátira do presidente Jair Bolsonaro. No vídeo a que a Secom faz referência, Adnet ironiza a participação do secretário Mário Frias na campanha do governo e faz referências a Fabrício Queiroz, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, investigado pelo crime de “rachadinha”.
Arquivo Confidencial com o presidente no #SintaSeEmCasa
Pgm completo https://t.co/t26nDkk4gq pic.twitter.com/t3jPIJhhE5— Marcelo Adnet (@MarceloAdnet) September 5, 2020
Sobre as acusações de que a crítica atenta contra o povo brasileiro, Adnet afirmou que as críticas se direcionaram ao governo federal. “A crítica não é ao povo, não força a barra. É AO GOVERNO FEDERAL que em vez de trabalhar prefere perseguir seus próprios cidadãos.”
O presidente Bolsonaro, por sua vez, reforçou a campanha estrelada pelo secretário da Cultura, ex-ator da Globo. Em uma publicação, ele divulgou os links para acesso à campanha.
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— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 5, 2020
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