Na reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados que trata do relatório pela manutenção da prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ordenar o assassinato da vereadora Marielle Franco, o União Brasil se somou ao grupo favorável à soltura do colega. Falando pela liderança da bancada, o deputado Danilo Forte (União-CE) anunciou o encaminhamento da sigla, que era o partido de Chiquinho até o dia em que ele foi preso.
Danilo Forte afirmou que a manutenção da prisão preventiva de um parlamentar poderia fragilizar “a estrutura jurídica do país”, e que um aval à decisão do Supremo Tribunal Federal, nesse caso, poderia colaborar para um ambiente de insegurança jurídica no país. Ele defendeu uma reforma no Código Penal e afirmou que a bancada seguiria uma lógica de “legalidade” e “garantismo penal”.
O União Brasil é o partido de origem de Chiquinho Brazão. Apesar de ter expulsado o deputado após a inclusão de seu nome no inquérito do assassinato de Marielle, a bancada permaneceu com quadros de seu círculo próximo de aliados na política fluminense.
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Para que a prisão seja mantida, é necessário o apoio de 257 deputados.
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