O líder da Minoria no Senado, Jean Paul Prates (PT-RN), protocolou requerimento para que o novo ministro da Educação, Victor Godoy Veiga, deponha na Comissão de Educação, Cultura e Esporte sobre as denúncias que atingem a pasta. Godoy Veiga substitui Milton Ribeiro, que caiu após as denúncias de que privilegiava os pastores Gilmar Santos e Arílton Moura, líderes religiosos evangélicos, na destinação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e de que esses líderes cobrariam propina para liberar tais recursos.
A íntegra deste conteúdo é exclusiva para assinantes do Congresso em Foco Insider, serviço de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, clique AQUI e faça uma degustação gratuita de 30 dias.
Leia também
“O Ministério da Educação é uma pasta estratégica para o desenvolvimento nacional. Durante o governo de Jair Bolsonaro, tragicamente, a gestão do MEC vem sendo marcada por descontinuidade, incompetência, ideologização, descompromisso e tudo sugere que também por ilegalidades”, escreve Jean Paul, no requerimento.
“Em decorrência do exposto, requeiro a convocação do Senhor Victor Godoy Veiga, Ministro Interino da Educação e Secretário-Executivo do ex-ministro Milton Ribeiro, perante a Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, para que preste esclarecimentos sobre a aplicação dos recursos do Ministério da Educação, sobre as notícias veiculadas na imprensa nacional e sobre o papel dos referidos pastores na gestão do MEC”, continua.
Godoy Veiga era considerado o braço direito do ex-ministro Milton Ribeiro. A sua nomeação, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, é interina. Com isso, ele torna-se o quinto nome a sentar na cadeira de ministro da Educação nos últimos três anos.
Leia a íntegra:
Publicidade
Deixe um comentário