O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), confirmou, nesta quarta-feira (4), que o plenário da Casa irá votar a indicação para a presidência do Banco Central, Gabriel Galípolo, no dia 8 de outubro, após o primeiro turno das eleições municipais, como antecipou o Congresso em Foco. Antes, ele deverá ser sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). A sabatina costuma ser feita horas antes da votação em plenário, mas nada impede que ela ocorra dias antes. A data ainda não foi definida.
“Neste mês de setembro, todos nós sabemos, também netsa semana, estamos fazendo esse esforço concentrado de sessões presenciais no Senado, mas é um período de processo eleitoral em que naturalmente, como acontece em todos os anos eleitorais, há uma dificuldade no mês de setembro para reunirmos aqui o melhor ou um maior quórum no plenário do Senado Federal”, justificou Pacheco.
Pacheco explicou que ficará sob a responsabilidade do presidente da CAE, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), a escolha da data para a sabatina de Galípolo, até o dia 8 de outubro.
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“Essa primeira semana pós-eleição permitirá que todos os senadores e senadoras, mais ou menos envolvidos nas campanhas eleitorais, possam se desincumbir dos seus papéis políticos relevantes e que possam estar aqui no Senado Federal presencialmente na primeira semana pós-eleição, quando então apreciarmos as autoridades que dependem dessa apreciação do plenário, inclusive, a indicação para presidente do Banco Central”, disse o presidente do Senado.
Pacheco destacou a “boa qualidade do indicado” e a participação de Galípolo nas discussões sobre a reforma tributária. A relatoria da indicação de Galípolo deverá ficar com o líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA). O indicado pelo presidente Lula já começou as tradicionais visitas aos gabinetes dos senadores. A avaliação entre os senadores é de que Galípolo seja um nome positivo para assumir o cargo ocupado atualmente por Roberto Campos Neto.
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