O governo federal encaminhou oficialmente o nome do secretário-executivo Gabriel Galípolo para assumir uma posição na diretoria de Política Monetária do Banco Central. A indicação foi confirmada por meio do Diário Oficial da União desta terça-feira (16). Caberá, agora, ao Senado, aprovar o nome do indicado do governo. Ainda não há data para a sabatina.
Para assumir o cargo, Galípolo precisa ser aprovado pelos senadores em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois, no plenário da Casa. O secretário executivo é tido como o segundo nome mais importante do ministério e também o nome eleito para intermediar a relação entre o governo e o mercado financeiro. Galípolo, ex-CEO do Banco Fator, tem 40 anos e é formado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. A ida de Galípolo ao BC tem o objetivo de estreitar a relação com a Fazenda, conforme o ministro Haddad.
Ao ser aprovado como diretor de política monetária pelo Senado, Galípolo será um dos diretores a compor o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, participando das discussões do colegiado para a formação da Selic.
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A indicação pode sinalizar uma mudança na presidência do órgão, uma vez que Campos Neto tem o cargo garantido até 2024. As principais movimentações feitas pelo braço direito de Haddad recentemente estão relacionadas ao arcabouço fiscal, às taxações de produtos chineses importados ao Brasil e taxação de entrada de produtos via sites chineses.
Além de Galípolo, o governo também indicou Ailton Aquino dos Santos para um dos cargos de diretoria do Banco Central. O nome também precisa ser aprovado em sabatina pelo Senado, o que deve ocorrer no mesmo dia de Galípolo.
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