O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), marcou a eleição da nova Mesa Diretora para o dia 1º de fevereiro, um sábado, às 10h. A informação foi publicada no portal oficial da Casa. Com o respaldo de Pacheco e de oito partidos, Davi Alcolumbre (União-AP) é o grande favorito para reassumir a presidência do Senado, cargo que exerceu de fevereiro de 2019 a fevereiro de 2021. Curiosamente, a primeira eleição de Alcolumbre também caiu em um sábado.
Na Câmara dos Deputados, a tendência é que a eleição da nova Mesa Diretora aconteça dois dias depois, em uma segunda-feira (3), embora essa data ainda não tenha sido oficialmente confirmada.
Os mandatos em ambas as Casas duram dois anos. Diferentemente das eleições anteriores, as disputas na Câmara e no Senado estão praticamente definidas desde o final do ano passado. Davi Alcolumbre conta com o apoio de União Brasil, PSD, MDB, PT, PL, PP, PDT e PSB, totalizando 69 senadores. Até agora, além de Alcolumbre, apenas o senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) anunciou sua candidatura. Ele, no entanto, não tem apoio nem de seu partido.
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A reunião preparatória no Senado pode ser iniciada com a presença de 14 senadores, que equivalem a um sexto da composição. No entanto, para que a votação efetiva se realize, é necessário que haja a participação de pelo menos 41 senadores. De acordo com a Secretaria-Geral da Mesa, será eleito aquele que obtiver a maioria absoluta dos votos, ou seja, o apoio de 41 dos 81 senadores.
Na Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) é o único candidato até o momento. Ele é o escolhido pelo atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e recebe o apoio declarado de 18 partidos, somando 495 dos 513 deputados. Para ser eleito no primeiro turno, Motta precisa atingir 257 votos.
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