O plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (8), por 66 votos a 5, sem nenhuma abstenção, a indicação de Gabriel Galípolo à presidência do Banco Central. Apontado pelo presidente Lula, Galípolo teve uma boa recepção entre os senadores e foi aprovado por unanimidade na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). A votação foi secreta e para ser confirmado, era necessário o apoio da maioria dos senadores, ou seja, 41 votos.
Galípolo era diretor de Política Monetária da instituição, tendo sido aprovado pelo Senado em 2023, e ocupou a secretaria-executiva do Ministério da Fazenda. O braço-direito de Fernando Haddad destacou durante a sabatina a boa relação com o atual presidente Roberto Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e que deixa o cargo ao fim deste ano.
Campos Neto foi duramente criticado pelo presidente Lula, em especial devido à taxa básica de juros (Selic), definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Galípolo lamentou não ter sido na CAE por não ter usado sua função para melhorar a relação entre os dois, apesar de ressaltar que institucionalmente a relação foi “perfeita”.
Galípolo é formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), onde também ministrou aulas entre 2006 e 2012. Foi assessor econômico da Secretaria dos Transportes do Estado de São Paulo, em 2007, durante o governo de José Serra, e, no ano seguinte, assumiu a Secretaria de Economia do Estado.
O economista assumirá a presidência do BC em janeiro de 2025 para um mandato de quatro anos.
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