O conjunto dos 218 deputados da Frente Parlamentar Evangélica na Câmara dos Deputados tende a votar mais contra o governo do que a maior parte dos partidos da Casa. A taxa de governismo da bancada, medida pelo Radar do Congresso, é mais alta que a do Novo e a do PL, mas fica abaixo de todas as outras legendas.
- O Radar do Congresso calcula a taxa de governismo de um parlamentar, partido ou bancada comparando os seus votos em plenário com a orientação do líder do governo na Casa. Votos iguais à orientação (sim ou não) aumentam o índice; qualquer opção diferente da orientação (seja sim, não, abstenção ou falta) diminui o índice de governismo.
De acordo com o Radar, os parlamentares de bancada evangélica na Câmara, agrupados, têm uma taxa de governismo de 59% — ou seja, protocolaram um voto igual ao orientado pelo governo em 59% das vezes. A taxa fica abaixo da média geral de toda a Câmara dos Deputados (72%) e da taxa de governismo de 18 partidos na Casa Legislativa (que variam que 61% a 97%). O Novo, partido mais oposicionista, tem governismo de 20%; o PL tem 30%.
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O número leva em conta as votações dos deputados em 2023 e 2024. Para capturar um retrato mais exato das votações, o Congresso em Foco usou como base a lista de parlamentares de 31 de dezembro de 2024. Isso significa que a contagem inclui os deputados que deixaram a função para assumir o comando de alguma prefeitura em janeiro de 2026.
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