O deputado paraense Celso Sabino pediu para se desfiliar do PSDB. Ele confirmou a informação ao Congresso em Foco e afirmou que não decidiu para qual legenda irá, apenas que será uma de centro-direita.
“Está tudo sendo feito conforme a lei. Entrei com uma ação, onde comprovamos os motivos para a justa causa para a desfiliação”, disse sobre pretender sair do PSDB sem perder o mandato.
Como a eleição para uma vaga na Câmara é proporcional, ou seja, os votos no partido também contam para definir quem são os eleitos, Sabino só pode sair do PSDB sem perder o mandato caso comprove que foi perseguido ou que a legenda mudou seu programa ideológico. Outra possibilidade é haver um acordo com o comando do PSDB e a direção da sigla permitir a saída do deputado e a manutenção do mandato.
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Sabino também é personagem-chave de quatro episódios de atrito interno no PSDB. Foi relator do pedido de expulsão de Aécio Neves (MG) da legenda. Também escreveu um parecer pelo arquivamento da solicitação, que foi aprovado.
O parlamentar tentou ser líder do PSDB, com o apoio de Aécio, contra o deputado Beto Pereira (MS), apoiado pelo governador João Doria (SP). Foi indicado por 11 partidos, nenhum deles o PSDB, para ser o líder da maioria na Câmara em substituição a Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), o que não resultou em sucesso. Por ser indicado para o cargo sem comunicar o partido, Sabino foi alvo de um processo de expulsão da legenda, que está parado no conselho de ética tucano.
O quarto episódio foi durante a eleição para presidente da Câmara, quando apoiou e foi um dos principais coordenadores da campanha de Lira. O PSDB oficialmente ficou no bloco de Baleia Rossi (MDB-SP).
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