O deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara dos Deputados, pediu que a CPI da Covid disponibilize à sua defesa os documentos atualizados colhidos pela comissão que façam menção a seu nome. Creditado pelo deputado Luís Miranda (DEM-DF) como um dos articuladores de um esquema para superfaturar a compra da vacina Covaxin, Barros é um dos principais alvos da CPI.
No dia 15 de julho, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que o deputado tivesse acesso a qualquer dado que o envolvesse e que fosse coletado pelo Senado. Na decisão, o ministro argumentou que a atuação dos investigadores deveria pautar-se “pelo princípio do devido processo legal, abrigado na Constituição da República, no qual se encontra inserido o direito à ampla defesa”.
Na ocasião, Lewandowski negou o pedido do deputado para obrigar a CPI da Covid a marcar uma data para ouvi-lo. Barros, que alega que não está envolvido em nenhum esquema de superfaturamento na compra de vacinas, pediu para ser ouvido antes do recesso parlamentar, sem sucesso. A expectativa é que ele seja ouvido no retorno dos trabalhos da comissão, no início de agosto.
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