Parlamentares do Psol e da Rede encaminharam ao Conselho de Ética e Decoro da Câmara dos Deputados um requerimento solicitando a cassação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em decorrência da publicação no Twitter em que debocha da tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão durante o regime militar de 1964, aos seus 19 anos de idade.
No Twitter, Miriam Leitão declarou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é “inimigo confesso da democracia”. Em resposta, Eduardo Bolsonaro afirmou “sentir pena da cobra”, fazendo referência a serpente deixada em sua cela quando a jornalista foi presa pelos militares. Durante o episódio na ditadura, Miriam estava grávida, e ficou presa nua no porão do Forte de Piratininga, no Espírito Santo.
Leia também
O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Insider, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, clique AQUI e faça uma degustação gratuita de 30 dias.
A líder do Psol na Câmara, Sâmia Bomfim (Psol-SP), comentou o episódio. “Miriam Leitão estava grávida quando usaram uma cobra numa sala escura para torturá-la. Um homem que faz piada com essa situação é desumano, repugnante. Acionamos o Conselho de ética. O deputado Eduardo Bolsonaro, assim como seu pai, precisa responder pelos seus atos”, declarou em seu Twitter.
Deixe um comentário