O diretório do PSB no Distrito Federal confirmou a filiação do líder da Frente Parlamentar pela Educação na Câmara, deputado Israel Batista (PSB-DF). O parlamentar, que durante a atual legislatura foi um dos únicos três parlamentares do PV, mudou de legenda pouco depois da saída dos dois outros membros originais de sua bancada, Célio Studart (PSD-CE) e Enrico Misasi (PV-SP). O PV passa a contar com quatro nomes no parlamento, todos recém inscritos na sigla.
Israel Batista se juntou aos quadros do PSB a convite dos deputados Alessandro Molon (PSB-RJ) e Marcelo Freixo (PSB-RJ), ex-líderes dos blocos de oposição e minoria na Câmara, bem como do prefeito de Recife, João Campos. Ao seu ver, o PSB é o partido que melhor atende às novas lideranças da Câmara. “É o partido que está dando maiores oportunidades de oxigenação. É um partido que está trazendo novos quadros, enquanto algumas agremiações políticas pararam no tempo, não deixando as lideranças jovens florescerem”, declarou.
O deputado afirma não ter tido problemas com a gestão do PV, mas teme que, com a federação deste com o PT, corra o risco de sair prejudicado com a perda de autonomia. “É um partido que sempre me acolheu muito bem, um partido com ideias muito importantes não só pro Brasil como para o planeta. Mas vejo que o papel do PSB nesse momento é crucial para formar uma força capaz de enfrentar a extrema-direita bolsonarista que ocupa o Palácio do Planalto”, acrescenta.
Outro fator que atraiu Israel Batista ao PSB foi o lançamento da candidatura do ex-secretário de educação, Rafael Parente, ao governo do Distrito Federal. “Foi uma proposta inovadora para trazer novos ares para a cidade. Ele tem uma base de apoio interessante, e traz um ar de renovação para a cidade, o que a gente precisa nesse momento”, defendeu.
Ao longo da atual legislatura, uma constante de seu mandato foi a parceria em seus projetos com o deputado Célio Studart, que também era do PV até a abertura da janela partidária. Israel Batista afirma que pretende manter a parceria, mesmo estando em outra legenda. “Se ele não mudar de posição sobre o meio ambiente, estarei sempre ao lado dele. Essa é a grande causa do século XXI, e é uma pauta que, independente do partido, é nossa obrigação moral defender”, garante.
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