O PL, principal partido da oposição ao governo Lula (PT), confirmou o lançamento do nome de Rogério Marinho (RN) para concorrer ao cargo de presidente do Senado Federal e, por consequência, do Congresso Nacional. Ex-ministro do Desenvolvimento do governo Jair Bolsonaro, Marinho é o terceiro nome anunciado para o pleito, e o segundo aliado do ex-presidente a se oferecer ao cargo.
O atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) é candidato à reeleição, e terá na disputa o apoio dos partidos aliados do atual governo Lula. Pelo menos até o momento, os oposicionistas dividem-se entre duas candidaturas. Além de Marinho, também lançou seu nome o senador Eduardo Girão (Podemos-CE).
Pacheco conta com o apoio das bancadas do PT e PSD, que somam 20 senadores contra os 14 da bancada do PL. O partido presidido por Valdemar Costa Neto, ao qual Bolsonaro está filiado, afirma ter o apoio também do PP e do Republicanos. O Podemos, de Girão, já conta com apenas seis parlamentares. Em vídeo, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirma estar confiante na vitória. Veja abaixo:
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Para o governo, a manutenção de Pacheco é estratégica: a Câmara tende a ser presidida por Arthur Lira (PP-AL), quadro alheio à influência do PT. Já para o PL, emplacar um quadro próprio na presidência do Senado garantiria o poder de abrir processos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal, onde o partido enfrenta processos tanto contra parte de seus parlamentares quanto contra a própria executiva nacional.
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