O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sinalizou nesta segunda-feira (30) apoio ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo o senador, o Congresso ajudará a área econômica e seguirá as diretrizes do ministro para alcançar a meta fiscal.
“Ir na contramão disso colocaria o país em rota perigosa”, diz nota do presidente do Senado. “O Parlamento tem essa compreensão e buscará contribuir com as aprovações necessárias, com as boas iniciativas e perseguindo o cumprimento da meta estabelecida”. Leia a íntegra no fim desta reportagem.
Haddad tentou nesta segunda-feira (30) amenizar as falas do presidente Lula (PT) sobre a meta fiscal brasileira, dizendo que a declaração do petista foi um alerta. Também reforçou que continua tentando cumprir a meta de déficit zero e que Lula não tem descompromisso fiscal.
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“A minha meta [já foi] estabelecida”, disse à jornalistas. ” O meu papel é buscar o equilíbrio fiscal. Farei isso enquanto estiver no cargo”.
Haddad afirmou nesta segunda-feira (30) que Lula pediu que ele converse com os líderes do Congresso para acelerar as pautas econômicas. O ministro da Fazenda falou em adiantar medidas que o governo pretendia apresentar somente em 2024. Um dos temas que deve ser colocado como prioridade é o projeto de subvenções, que regulamenta isenção de créditos fiscais.
Na terça-feira (31), o ministro tem nova reunião com Lula. Também participam do encontro a ministra do Orçamento, Simone Tebet, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior.
PublicidadeNa sexta-feira (27), Lula afirmou em um café da manhã com jornalistas que o governo “dificilmente” vai cumprir a meta fiscal de déficit zero para as contas públicas em 2024 anunciada por Haddad. O presidente sinalizou a possibilidade de revisão da meta fiscal para o ano que vem, dizendo que ela “não precisa ser zero”.
Leia a íntegra da nota de Rodrigo Pacheco:
“Devemos seguir a orientação e as diretrizes do ministro da Fazenda, a quem está confiada a importante missão de estabelecer a política econômica do Brasil. Ir na contramão disso colocaria o país em rota perigosa. O Parlamento tem essa compreensão e buscará contribuir com as aprovações necessárias, com as boas iniciativas e perseguindo o cumprimento da meta estabelecida.”
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